Aulas de Bollywood: A Dança do Cinema Indiano de forma descomplicada, técnica e cultural!

Mais detalhes sobre Daniela

• 1) Com qual idade você começou a praticar dança? Conte-nos um pouco sobre como foi essa descoberta.

  Comecei a fazer aulas de ballet clássico aos 8 anos de idade e a partir daí não parei mais. Já amava o movimento, mas a disciplina das aulas regulares abriu um universo de novas possibilidades para mim. Com o tempo, me aventurei em diferentes estilos, como a dança de salão, teatro, sapateado, ginastica artística e aulas específicas de alongamento. Foi então que descobri a dança indiana moderna, o Bollywood, que se tornou uma grande paixão e me conectou a uma cultura repleta de personalidade, diversidade e uma arte profundamente expressiva.


• 2) Quais são seus estilos favoritos (que você pratica cotidianamente por paixão ou mesmo profissionalmente) e qual você amaria começar a praticar?

  Atualmente pratico a dança de bollywood, ballet clássico, dança pop e lírica. Tenho muita vontade de me aprofundar nos estudos de Khatak, uma dança indiana clássica.


• 3) Como você faz para motivar seus alunos a saírem da zona de conforto?

  Acredito que sair da zona de conforto se torna muito mais fácil quando gostamos do que fazemos e aprendemos a enxergar nossas qualidades e possibilidades. Por isso, nas minhas aulas, valorizo um diálogo sincero e respeitoso, sempre alinhado aos objetivos de cada aluno. Meu foco é mostrar, pouco a pouco, que todos são mais capazes do que imaginam. Com didática e sem abrir mão da diversão, é possível ir muito além do que antes parecia um limite.

• 4) Que façanha artística te marcou ou te inspira (que te dá vontade de cantar I Will Survive)?

  Todas as vezes em que piso num palco e consigo encantar o público e sempre que vejo um aluno avançando no aprendizado, me sinto inspirada. São sensações diferentes, mas igualmente fortes e que me levam a continuar acreditando no meu trabalho e no poder transformador da dança.

• 5) Qual foi o elogio ou conquista que conseguiu à/da sua profissão que mais te marcou?

  Ser convidada para protagonizar um espetáculo que reuniu academias de dança de toda a cidade foi um marco inesquecível na minha trajetória. Foi um reconhecimento do meu trabalho e uma experiência transformadora, que fortaleceu ainda mais minha paixão pela dança.


• 6) Se você encontrasse com um profissional da sua modalidade que você admira, quem seria e quais perguntas você o faria?

  São tantas bailarinas e dançarinas admiráveis… Isadora Duncan, Svetlana Zakharova, Ana Botafogo, Madhuri Dixit, Agrippina Vaganova e muitas outras. Cada uma delas tem uma trajetória única e inspiradora. Se pudesse, perguntaria a todas o que a arte lhes trouxe de mais precioso.


• 7) Como fazer com que o aluno mantenha o foco e que persista em sua evolução?

  Didática bem estruturada, olhar individualizado, leveza no ensino e o despertar da consciência corporal—acredito que esses são os pilares fundamentais para que qualquer pessoa mantenha o compromisso com seu próprio aprendizado.


• 8) O que faz de você uma super artista... Ou melhor, uma Superprof?

  Muitos fatores se uniram para me trazer até aqui: dedicação, estudo, prática, desafios superados, sede de aprendizado e, acima de tudo, um profundo amor pela dança. Desde criança, fui tímida e carreguei a insegurança comigo por anos. Por isso, poder subir ao palco com confiança, compartilhar meu conhecimento e expressar minha arte com liberdade são grandes conquistas. Tudo isso me faz acreditar que, independentemente das dificuldades, cada pessoa pode se encontrar através do próprio corpo e descobrir sua própria arte.