O bodyboard é um desporto com cada vez mais praticantes em Portugal e não é difícil perceber porquê. Com praias de calibre mundial e que são atrações para o turismo da Europa, como a praia de Peniche, a praia da Ericeira, a praia de Carcavelos e, claro, a praia da Nazaré, não é de espantar que o número de surfistas e praticantes desta modalidade no país continue a crescer de região para região e de ano para ano.

Além disso, é também uma modalidade que carrega uma história e uma cultura bastantes ricas. Praticar este desporto é muito mais do que apanhar uma onda numa praia, implica conhecer uma parte do mundo com outros costumes e ainda lhe traz inúmeras vantagens. Aliás, existem vários tipos de surf, ainda que muitos aspirantes a surfistas apenas conheçam o convencional.

Por esse motivo, criamos este artigo para todos os desportistas que queiram praticar a modalidade, para que saibam todas as informações mais importantes e o equipamento que é indispensável antes de começarem as aulas de bodyboard.

praia com por do sol
O bodyboard pode ser praticado em qualquer uma das praias da costa de Portugal. Pode optar por Carcavelos, pela Nazaré, Ericeira ou por Peniche, qualquer uma delas tem condições para a experiência desta modalidade. Fonte: Unsplash.com

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História do bodyboard

O bodyboard surgiu em 1971, na Havai. O seu criador, Tom Morey, também foi responsável pela criação da primeira prancha de bodyboard, a Morey Boogie. O seu contributo para a modalidade é tão importante que nos dias de hoje ainda existem pessoas que chamam ao bodyboard morey boogie.

É claro que Morey não foi o responsável pela invenção da prática de deslizar pelas ondas deitado em pequenas pranchas. Antes dos anos 70 já existiam vários surfistas que optavam por surfar deitados. Utilizavam pequenas tábuas rudimentares que eram consideradas as pranchas do povo, que vez que surfar em pé era considerada uma prática da realeza. Mas como o surf era considerado o desporto dos reis, podemos afirmar que foi a contribuição de Morey que catapultou o bodyboard para um estatuto semelhante e com igual importância.

Tom Morey demorou muito tempo a tentar imaginar uma prancha que pudesse ser surfada de uma maneira diferente da que era habitual. E o resultado foi melhor do que estava à espera, uma vez que, pela primeira vez, pode sentir a onda através das pranchas, algo que não é possível a surfar em pé.

E é essa descoberta que permitiu que o bodyboard aparecesse oficialmente. O atleta tentou introduzir várias inovações nas pranchas de surf  convencionais e foi convidado a apresentar previsões futuristas sobre pranchas em várias revistas da especialidade, até que finalmente chegou ao design final da primeira prancha de bodyboard.

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Sabe onde encontrar as melhores ondas de Portugal? Os locais podem ser tantos que nem nos atrevemos a tentar escolher. | Fonte: Unsplash.com

As pranchas criadas com esse design tiveram de imediato um número de vendas estrondoso nos Estados Unidos e rapidamente aconteceu o mesmo pelo resto do globo. Esta inovação permitiu transformar aquilo que para muitos era apenas uma brincadeira num desporto com centenas de milhares de praticantes por todo o mundo e criar toda uma indústria que movimenta muito dinheiro em equipamentos, campeonatos, patrocínios, e muito mais.

Aliás, o bodyboard é considerado a modalidade mais recente e com maior explosão de praticantes no mundo inteiro. Em Portugal, os primeiros praticantes só surgiram na década de 80, mas hoje em dia é umas das modalidades radicais de mar mais desenvolvidas.

Ainda que seja um desporto relativamente recente, a modalidade já está inserida na Federação Portuguesa de Surf e conta com várias centenas de praticantes federados que todos os anos participam em campeonatos nacionais e internacionais para os vários escalões. Também tem milhares de praticantes amadores, a grande maioria entre os 12 e os 25 anos.

Talvez seja por esse motivo que na Europa, Portugal é o país com mais nível e melhores resultados obtidos até à data e conta já com dois campeões mundiais e vários campeões europeus. Além disso, a seguir ao Brasil e Japão, Portugal é o 3º país do globo com mais praticantes femininas.

Mas não é só no bodyboard que existem praticantes femininas, mas também no windsurf e kitesurf, por exemplo.

Diferença entre surf e bodyboard

Tal como o surf, o bodyboard é um desporto praticado no mar, que aproveita o impulso das ondas para deslizar com o auxílio de uma prancha. A maior diferença entre estas duas modalidades é a posição do atleta, uma vez que no surf o surfista coloca-se em pé, tentando manter-se equilibrado na formação de ondas, e no bodyboard o surfista permanece deitado na prancha enquanto desliza ao sabor das ondas do mar.

Pode ser uma boa alternativa para aqueles aspirantes a surfistas que não têm o equilíbrio desejado para o surf, mas o bodyboard não é apenas uma alternativa. É na verdade todo um desporto distinto com praticantes um pouco por todo o lado. E embora não seja necessário ter experiência antes de começar a ter aulas de bodyboard, é imperativo que saiba nadar e importante que tenha aulas antes de se aventurar para o mar.

crianca a fazer bodysurf
Até as crianças podem praticar bodyboard em qualquer uma das praias ou locais de norte a sul da costa de Portugal. | Fonte: Pixabay.com

Em Portugal pode praticar várias modalidades ligadas ao surf e até ter aulas de stand up paddle.

Materiais necessários para as aulas de bodyboard

Tal como no surf convencional, para ter aulas de bodyboard é necessário que possua alguns equipamentos essenciais. Muitos deles são idênticos aos do surf e certamente serão familiares, mas existem algumas diferenças importantes de que deve ter noção se se quer tornar no melhor bodyboarder possível.

Prancha de bodyboard

As pranchas de bodyboard são bastante diferentes das pranchas de surf, uma vez que são menores e possuem um formato diferente. Para terem o tamanho ideal devem chegar à zona do umbigo do atleta.

Leash

A leash é uma corda elástica que conecta o surfista à prancha e permite que esta se mantenha ligada ao pulso do atleta. Se possível a leash deve ter um destorcedor, quer este seja reto ou enrolado.

Barbatanas

As barbatanas também são necessárias para a prática de bodyboard. Para que se mantenham no seu lugar durante o exercício e não se percam ou desapareçam na água deverão ter fixadores. Os fixadores são barbatanas de nylon ou presilhas de velcro que se fixam no tornozelo do bodyboarder.

Fato isotérmico

Por vezes a temperatura da água do mar é demasiado baixa para que o corpo do surfista se consiga manter a uma temperatura normal. Por esse motivo, e para evitar hipotermia, deverá utilizar um fato isotérmico de neopreno, à semelhança do fato que se usa no mergulho, e também meias do mesmo material. O neopreno é um material parecido com a borracha e estes fatos são uma grande mais valia em tempo frio ou em água especialmente fria ou gelada.

surfista a preto e branco
O equipamento de que vai precisar depende também da cidade de Portugal onde vai fazer bodyboard. | Fonte: Unsplash.com

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Camisola de licra

Além do fato também é recomendado o uso de uma camisola de licra, que ajuda à proteção contra o frio e tem secagem rápida. A camisola de licra protege o corpo do bodyboarder contra possíveis abrasões devido à areia ou pequenas rochas nas manobras. Quando terminar o exercício e quiser ficar na praia a descansar, a camisola também funciona como proteção solar extra.

Cera

Deve usar a wax, como é chamada, ou parafina na prancha para evitar que deslize para fora dela quando estiver nas ondas, mas também para ajudar a que mantenha em cima dela e que faça manobras com mais facilidade. Isto porque a cera previne deslizamentos, mas também cria alguma aderência, quando usada na quantidade correta claro.

Protetor solar resistente à água

Tendo em conta que estará muito tempo dentro do oceano e na praia, mesmo que seja nas horas de menor calor, é importante que se proteja e tenha sempre consigo protetor solar. É preferível chegar ao final do verão com um bronze fantástico do que apanhar escaldões ou ficar com queimaduras solares que podem ser muito perigosas.

Ainda que não seja obrigatório, convém referir que em alguns locais ou algumas praias é necessário o uso de um capacete de segurança para evitar possíveis lesões. Isto pode acontecer se a praia for rochosa e existir a possibilidade de embater contra corais ou rochas.

Agora que já sabe o material de que precisará para praticar bodyboard poderá começar a pensar em realizar as melhores manobras e truques em cima das ondas. Prepare-se para as aulas de surf, bodyboard ou outras modalidades e escolha já a praia da região da costa de Portugal onde vai apanhar a melhor onda. É na Ericeira? Em Carcavelos? Em Peniche? Na Nazaré? A cidade ou a região não importam, desde que garanta que tem as melhores ondas! E na nossa costa? Pode escolher qualquer uma sem problema.

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Catarina

Eterna otimista, com um bichinho por viajar. Apaixonada por literatura e ficção. Metro e meio de pessoa, vivo pelo lema "Though she be but little, she is fierce". Trabalho atualmente como tradutora e redatora freelancer.