É um ponto assente que os portugueses gostam de comer. E a gastronomia tradicional portuguesa tem inúmeros pratos e receitas com sabores complexos e ingredientes locais que cativam várias pessoas. Receitas e pratos clássicos como o arroz de pato, o cozido à portuguesa, as tripas e doces conventuais como o pudim de abade priscos ou os ovos moles. Todas as receitas são uma representação da cultura e gastronomia portuguesa e muito apreciados por todos os habitantes do país.

E mesmo com uma oferta diversa de todos estes pratos nos restaurantes, há cada vez uma maior tendência para cozinhar em casa. Seja por poder adaptar as receitas da forma como quiser ou até mesmo para poupar algum dinheiro, a cozinha passou a ter muito mais influência e são vários os cozinheiros amadores que investem na cozinha de casa.

Esse interesse reflete-se também no aumento de cursos de culinária, workshops de cozinhas internacionais e aulas particulares de cozinha e pastelaria, para poderem ter formação sobre áreas específicas da gastronomia portuguesa e aprender as técnicas de preparação e confeção dos ingredientes, para depois poder preparar os pratos em casa.

Seja com um curso de culinária presencial, um workshop de pastelaria ou um curso de gastronomia tradicional portuguesa online, as opções são muitas. Qualquer seja a escolha, uma coisa é certa vai ser preciso praticar muito. Para ajudar, compilamos informações sobre algumas receitas típicas da nossa gastronomia para começar. Depois de as dominar, verá tudo o que pode fazer na cozinha e será capaz de tentar receitas com sabores e ingredientes mais complexos.

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Workshop de cozinha e as tripas à moda do Porto

Um habitante da cidade do Porto é conhecido, desde há séculos, por tripeiro. Esta alcunha deve-se ao seu prato mais emblemático, as tripas à moda do Porto, uma receita típica da gastronomia rica da cidade.

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Os cursos ou workshops são a melhor forma de ter formação sobre a cozinha e pastelaria portuguesa, com todas as técnicas essenciais sobre preparação e confeção de ingredientes e sabores. | Fonte: Pexels.com

Mas, de onde é que vêm as tripas? Reza a lenda, que durante a conquista de Ceuta, a cidade do Porto forneceu tudo o que tinha para os mantimentos da frota, incluindo a carne. Todas as carnes que possuíam já tinham sido limpas, salgadas e devidamente acomodadas nas embarcações e a cidade ficava apenas com as miudezas, como as tripas. Surgiu, assim, o prato das tripas à moda do Porto, que acabaria por se perpetuar até à atualidade e tornar-se um dos elementos mais característicos da cidade.

As origens deste prato são certamente anteriores a esta época, uma vez que implicam um longo contexto cultural de aceitação e de prática culinária que não podemos restringir a um único acontecimento. Mesmo com o eventual esgotamento e desaparecimento de carne na cidade durante o espaço de tempo que coincidiu com os preparativos da armada de Ceuta e os meses que se lhe seguiram, é extremamente provável que a prática de aproveitamento das miudezas já existisse.

As tripas são um dos pratos mais típicos da gastronomia portuguesa e uma das receitas que os alunos aprendem a fazer num curso de cozinha portuguesa ou um workshop específico de pratos tradicionais.

Participe de um workshop culinária.

Carne de porco à alentejana no curso culinaria

Esta receita tradicional faz parte maioria dos roteiros gastronómicos do país, mesmo com a sua combinação pouco usual de sabores. Mas a origem da recita é incerta, ainda que a possamos situar algures durante os tempos da Inquisição. Foi durante esta época que o porco entrou na dieta do sul. Sendo ele um animal protegido pelo judaísmo e islamismo, culturas que eram muito vividas nos territórios além Tejo, a igreja começou a desconfiar de quem não o incluía nas suas receitas.

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Se quer fazer formação para ser chef profissional deve optar pelo melhor curso ou workshop de cozinha e gastronomia tradicional ou das cozinhas internacionais cujas técnicas e receitas quer saber. | Fonte: Pexels.com

O ritual da matança do porco começou nesta época e a receita da carne de porco à alentejana também, como forma de mostrar aos mais céticos que a religião que seguiam era o cristianismo. Mas há quem defenda que a origem desta tradição sulista de montar um prato com amêijoas e porco é algarvia e não alentejana.

Reza a lenda que, no Algarve os porcos eram alimentados com espinhas ou farinha de peixe ou da indústria conserveira, e que o sabor da carne ficava alterado. A solução foi disfarçar o sabor marinho do porco colocando amêijoas, e dessa forma arranjar justificação para o sabor.

E foi precisamente pelo sabor dos porcos algarvios, que surgiu a necessidade de vender a mesma receita mas com carne suína de melhor qualidade. Apareceu a assim a carne de porco alentejano com amêijoas, que seria a primeira versão alentejana do prato. Há medida que os anos se passaram, o nome foi deturpado e passou de carne de porco alentejano passou a carne de porco à alentejana.

Gostava de aprender a cozinhar esta receita? Pode aprender a fazer este prato e muitos mas com um curso de cozinha tradicional portuguesa ou um workshop de gastronomia nacional.

Cursos de cozinha e a francesinha

A francesinha tradicional tem uma história interessante, que merece ser conhecida. Reza a lenda que a primeira Francesinha da cidade do Porto, por volta de 1950. Foi Daniel David Silva, um emigrante, que desenvolveu a receita na Invicta, inspirado numa sanduíche francesa, o croque-monsieur.

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Se quer aprender a cozinhar a receita que mais gosta ou aprender as técnicas e receitas de cozinhas de todo o mundo, deve fazer um workshop de cozinha ou um curso de culinária para ter formação. | Fonte: Pexels.com

O autor ficou inspirado por esta receita francesa e decidiu adaptá-la aos sabores e paladar português, tendo, então, incluído carnes e queijo. Isto é história, mas a origem do nome ainda deixa algumas dúvidas. Há quem diga que o nome resulta do facto de ser uma adaptação de uma sanduíche francesa, por outro fala-se na reação que tiveram as primeiras pessoas que provaram uma Francesinha.

Quem o provou ficou maravilhado com o que tinha acabado de comer, e como o prato era agradável e bem picante, lembraram-se de lhe chamar Francesinha. A ligação entre as duas coisas pode não fazer muito sentido, mas existe. Isto porque, na altura as mulheres portuguesas eram consideravas muito conservadoras, ao contrário das mulheres francesas, que eram mais liberais, confiantes e "picantes".

Independentemente da origem do nome, o sucesso da Francesinha foi praticamente imediato. Em pouco tempo, o restaurante recebia várias pessoas, que faziam fila para entrar e provar a receita. O sucesso foi tanto que vários restaurantes tentaram imitar a receita e, hoje em dia, raros são os espaços que não possuem a sua própria versão.

A receita é tão cobiçada que são várias as pessoas que a tentam reproduzir em casa, mas nem sempre têm sucesso. Se for o seu caso e nunca tiver conseguido fazer a francesinha que deseja na sua cozinha, porque não tentar numa cozinha profissional? Existem várias opções de cursos e workshops dedicados à gastronomia tradicional portuguesa onde pode aprender esta e outras receitas da nossa cozinha, num ambiente profissional.

Ovos moles no curso de cozinha e pastelaria

Os ovos moles têm origem no século XVI, e pensa-se que terá sido no Convento de Jesus de Aveiro que este doce típico terá sido elaborado pela primeira vez. A história deste doce famoso da nossa gastronomia está diretamente ligada à história da produção de açúcar em Portugal. A cana de açúcar foi trazida para o nosso país no século VIII e começámos a tentar plantá-la. No entanto, só descobrimos o local ideal para a plantar após alguns séculos, na ilha da Madeira. A partir daí a produção de açúcar tornou-se numa importante atividade económica.

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As receitas de pastelaria também são importantes na gastronomia e existes cursos e workshops dedicados apenas à pastelaria tradicional ou receitas de pastelaria de diferentes cozinhas. | Fonte: Pexels.com

Uma parte desta produção ia diretamente para a casa real que, por sua vez, distribuía outra parte como esmola por várias instituições e conventos. Um desses conventos era o Mosteiro de Jesus de Aveiro.

Nos conventos, as claras dos ovos eram usadas para tarefas domésticas, como para engomar a roupa, por exemplo, às gemas não se sabia que uso dar. Doceiras prendadas, as freiras do convento rapidamente criaram um delicioso doce de ovos para não haver desperdício das gemas que, mais tarde, resultaria nos ovos moles de Aveiro. Depois do convento fechar, a receita perpetuou-se e mantem-se presente nos dias de hoje.

Os ovos moles são servidos em hóstia, por influência conventual, em formas que representam a cidade de Aveiro e a sua tradição piscatória e proximidade com o mar, como peixes, búzios ou conchas. Depois de montados, são passados por uma calda de açúcar para os tornar opacos a dar mais consistência. Mas também podem ser servidos dentro de pequenas barricas pintadas à mão, com barcos moliceiros e outros motivos da Ria de Aveiro, ou ainda em tacinhas de cerâmica.

Tal como acontece com as receitas anteriores, as receitas de pastelaria e de doçaria conventual têm uma grande popularidade no país. Para as aprender pode fazer um curso de cozinha e pastelaria ou um workshop de pastelaria e doçaria conventual numa academia ou escola profissional, onde pode aprender todas as técnicas necessárias para a preparação das receitas de pastelaria mais típica da nossa gastronomia.

Se quiser fazer um desses cursos de pastelaria e cozinha pode procurar pelas opções de aulas particulares de cozinha da Superprof! Com aulas particulares com um dos nossos professores poderá aprender todas essas técnicas, a trabalhar com os diferentes ingredientes e sabores, a completar receitas de todas as cozinhas e muito mais, no horário e local que preferir, sem sequer precisar de sair da cozinha que tem em casa.

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Catarina

Eterna otimista, com um bichinho por viajar. Apaixonada por literatura e ficção. Metro e meio de pessoa, vivo pelo lema "Though she be but little, she is fierce". Trabalho atualmente como tradutora e redatora freelancer.