Para muitos, a matemática faz chegar à memória os momentos mais dolorosos da nossa infância e adolescência, passados na sala de aula. Afinal, quem nunca se escondeu do professor para não responder àquela pergunta difícil sobre a matéria?
Pois é, a matemática é normalmente a ovelha negra na pauta da maioria dos alunos, estejam eles ainda no pré-escolar, no 2.º e 3.º ciclos, ou mesmo na faculdade. Sim, porque estudar arquitetura, economia e alguns ramos da saúde também implica ter cadeiras exatas com muita matemática!
Então, se estudar a matéria acaba mesmo por ser inevitável, onde e como é que se pode fazê-lo com sucesso? Com a nossa ajuda, claro! Se gostava de continuar a estudar matemática em Portugal, e quem sabe, seguir uma carreira na área, continue a ler para saber quais são os locais na cidade universitária mais antiga do país onde pode fazer um curso matemático!
Matemática: a estranha ciência do dia a dia
Quando se é estudante, quer se seja um adulto feito ou se tenha 8 ou 18 anos de idade, a matemática ocupa sempre um grande espaço da nossa vida! É uma disciplina que está presente em todas as áreas de trabalho e em todas as tarefas do dia a dia: não há como fugir a ela.
De facto, as pessoas utilizam vários princípios matemáticos todos os dias, mesmo que não se apercebam disso. Fazem-no quando vão às compras, quando remodelam a casa, quando olham para o relógio…
A matemática é uma ferramenta essencial para entender e analisar o mundo em que vivemos, mesmo que possa ter sido a disciplina que mais terror e pânico causou no passado de tanta gente. Sim! Porque a matemática não se limita a integrar somas e subtrações, multiplicações e divisões.
Na verdade, esta disciplina agrupa vários domínios como a álgebra, a geometria, a análise, as probabilidades e até a estatística.
As suas aplicações são, portanto, múltiplas! Por isso, não nos podemos deixar enganar: a matemática está mesmo em todo o lado: nos bancos, nas indústrias, na gestão de empresas, na informática, na física, nos nossos seguros de saúde ou do carro, nas compras que fazemos no supermercado... Aliás, não é por acaso que existe um ramo da matemática chamado "matemática financeira".
Aprender a fazer cálculos matemáticos faz muito sentido não só quando se sabe muito bem onde se pretende chegar profissionalmente, mas também quando se quer, simplesmente, entender melhor o mundo em que se vive.
Além dos conhecimentos técnicos que dão acesso a todas as profissões que recorrem à matemática, dominar os seus conceitos habitua o aluno (qualquer que seja a sua idade ou nível de escolaridade) a um elevado nível de rigor, bem como a adotar um comportamento bastante racional, crítico e analítico.
Por isso, não há como negar: a matemática é um ótimo trampolim para aqueles que querem colocar as suas melhores competências ao serviço do desenvolvimento e da criatividade! É por isso que encontra inúmeros cursos de matemática em Lisboa.
Uma cidade com matemática para todos
Há algumas pessoas que cedo se aperceberam que a matemática não tem de ser um bicho de sete cabeças e para quem, consequentemente, esta ciência é absolutamente fascinante. Sim, por isso existem professores e explicadores de matemática, economistas e gestores: são pessoas que têm um particular gosto por esta disciplina, e para quem a noção de 'matemática divertida' não é nenhum mito!
Mas esses profissionais também foram, um dia, alunos que quiseram ingressar num curso de matemática. E, em Coimbra, há várias instituições superiores que farão os deleites dos mais interessados na matemática, alimentando o seu gosto pela disciplina e investindo numa formação de alta qualidade nessa área.
Por outro lado, como referimos, muitos alunos sentem um enorme bloqueio em relação à matemática e, nesses casos, a resistência e a frustração por não se ser capaz de compreender os conteúdos programáticos podem ser tão fortes que acabam mesmo por impedir o aluno de aprender a matéria.
Então, como acabar com esse bloqueio? Onde e como encontrar o apoio ideal para atingir o nível de domínio em que se deseja investir?
Na cidade, como no restante país, a solução pode ser ingressar numa instituição de ensino superior na área (para os verdadeiramente apaixonados pela disciplina) ou até arranjar um professor de matemática particular, para os que desejam terminar o secundário com a melhor nota ou para os que tenham mais dificuldades! Em qualquer dos casos, uma coisa é certa: não há razão para um estudante não se “reconciliar” com os cálculos e, quem sabe, tornar-se um verdadeiro amante dos números.
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O ensino superior de matemática em Coimbra
Se o sonho do aluno é agarrar a sua paixão pelos números e continuar a aprender matemática mesmo depois de ter terminado o secundário, deve saber existem no centro do país variadíssimas opções altamente recomendadas para ingressar no ensino superior em matemática ou ramos do conhecimento semelhantes.
A Universidade de Coimbra (UC) é a mais antiga universidade portuguesa, tendo sido criada em 1290 pelo rei D. Dinis. Hoje em dia, é não só património mundial da UNESCO (desde 2013), como tem uma das bibliotecas mais bonitas do mundo (a biblioteca Joanina) e está cotada com 5 estrelas no QS Stars University Rankings 2018, entre as melhores universidades do mundo.
A sua licenciatura em matemática tem um plano curricular que se baseia em disciplinas clássicas da matemática, bem como unidades mais modernas que refletem a diversidade e a atualidade da área. Nos primeiros semestres, os estudantes frequentam cadeiras como Análise Infinitesimal, Álgebra Linear e Geometria Analítica, Geometria e Teoria dos Números. Posteriormente, o currículo evolui incluindo Equações Diferenciais e Modelação, Probabilidades, Estatística, Análise Complexa, entre outras, e há opções em ramos como programação, bases de dados e programação orientada a objetos.
Para quem desejar complementar a formação, a UC oferece a possibilidade de escolher um “menor”, ou seja, combinar a licenciatura com estudos noutra área científica, alargando a bagagem académica.
Logo após concluir a licenciatura, o estudante pode optar por continuar a estudar com o Mestrado em Matemática. Este mestrado tem a duração habitual de dois anos (quatro semestres) e disponibiliza várias especializações:
- Análise Aplicada e Computação (com opção de certificação pelo consórcio europeu European Consortium for Mathematics in Industry – ECMI, como “Tecnomatemática”), com foco no uso de métodos computacionais e modelação para problemas científicos ou industriais;
- Estatística, Otimização e Matemática Financeira: orientada para análise estatística, otimização, problemas estocásticos e aplicações em finanças;
- Matemática Pura: destinada a quem pretende aprofundar a teoria, estruturas abstratas, e possivelmente seguir investigação académica ou estudos avançados.
Estas são algumas das cadeiras e conteúdos característicos de cada ciclo, e os contextos de aplicação ou ocupações onde estes cursos podem preparar os alunos:
- Análise Infinitesimal, Geometria Analítica, Teoria dos Números, Matemática Discreta, Equações Diferenciais, Modelação, Probabilidades, Estatística, Matemática Numérica, Análise Complexa;
- Programação e ferramentas computacionais, bases de dados, programação orientada a objetos, análise funcional, otimização e modelação matemática aplicada (no mestrado).
A UC combina, portanto, uma base teórica robusta com a flexibilidade de adaptação a contextos atuais, tecnológicos e interdisciplinares. A licenciatura prepara o estudante tanto para prosseguir para o mestrado quanto para ingressar diretamente em diversas áreas de atividade com perfil generalista. Já o mestrado permite fazer especialização, quer na vertente teórica, quer aplicada, com opções concretas como estatística, computação ou matemática pura.
E permite várias saídas profissionais, como:
- Educação, investigação académica ou científica, estatística e análise de dados;
- Serviços de banca, seguros, finanças e ramos que exijam cálculo, modelação, risco e dados;
- Empresas e indústrias tecnológicas que necessitem de competências matemáticas e computacionais;
- Administração pública ou setores que recorram a modelação, análise quantitativa e métodos matemáticos;
- Actividades de investigação e desenvolvimento, em contextos de inovação, ciência ou engenharia, quando se opta pela vertente aplicada do mestrado.
Os estudantes do departamento de matemática da UC também têm à sua disposição a melhor biblioteca de matemática em Portugal, bem como acesso às melhores tecnologias informáticas, salas de estudo e salas de leitura.
Além disso, o departamento também oferece um amplo leque de materiais de apoio que podem ser utilizados quer para o estudo autónomo do aluno, quer para as suas sessões de tutoria com um explicador de matemática que o ajude a orientar o seu estudo. Este é ou não é o sítio ideal para os ases matemáticos?
Outras formas de aprender matemática
Se o aluno não tiver o maior dos orçamentos para investir nos seus estudos, deve saber que existem ótimos sites e aplicações para telemóvel que disponibilizam muitos materiais de estudo online, que podem perfeitamente servir de recursos para estudar todos os conceitos e conteúdos de forma autónoma.
É o caso dos sites:
- IXL;
- Academia aberta;
- Situações matemáticas;
- OmegaMat.
Ou das aplicações:
- Matemática Elementar;
- Rei da Matemática;
- iMathematics;
- MathYou.
Estes recursos possuem não só exercícios e jogos para testar o seu conhecimento, mas também vídeos explicativos e resumos que vão prestar auxílio ao estudo do aluno. Além disso, além de muito intuitivos, muitos destes recursos são de acesso totalmente gratuito!
Nenhum destes recursos substitui a aprendizagem presencial com um professor que lhe possa explicar todos os conceitos e esclarecer as dúvidas que possam surgir. Por isso, o nosso conselho é que o aluno os utilize como material de apoio para estudar fora das aulas.
Sabia que também pode fazer cursos de matemática em Faro?
13 estratégias para se ser bom a matemática
Todos nos lembramos de como foi estudar matemática, quer no ensino básico, secundário ou até na universidade (no caso dos que seguiram para o ramo das ciências exatas). Em qualquer um dos casos, a verdade é que as aulas de matemática deixam uma marca na memória de quase toda a gente.
Sendo uma disciplina muito importante no desenvolvimento das crianças, na escola começa a ser aprendida desde muito cedo. Aliás, de tal forma que algumas instituições já introduzem a noção de cálculo mesmo antes do pré-escolar, sobretudo porque é essencial que tenhamos, desde pequenos, contacto com os conceitos de lógica, de grandeza, de síntese, de espaço e de memorização. O estudo desta ciência é, portanto, uma forma de desenvolver muitas outras competências essenciais.
Mas é frequente que os alunos tenham algumas dificuldades ao longo do processo de aprendizagem e do seu percurso escolar e, muitas vezes, se não tiverem a distância necessária para recuperar tudo o que aprenderam nas aulas, o seu estudo pode tornar-se caótico. Se as notas descerem, a autoestima do estudante decresce, acabando por se instalar um ciclo vicioso em nada vantajoso para o aluno.
Mas é precisamente por isso que a Superprof tem 13 estratégias que prometem melhorar as notas de qualquer um. O que importa, antes de mais, é não desanimar, porque ser bom a matemática não é impossível.
Aqui vão elas:
- Dominar um tópico antes de passar para o próximo;
- Praticar regularmente com muitos exercícios ou até mesmo enunciados de exames de anos anteriores;
- Rever frequentemente as pedras basilares da matemática: o cálculo, a multiplicação, os números decimais, a divisão, a bissetriz, os teoremas de Tales e Pitágoras, a simetria, o círculo, o ângulo, a geometria, a trigonometria, a aritmética, a raiz quadrada etc. Ou seja, todos os conceitos fundamentais que estão na base desta ciência exata;
- Escrever e tirar notas em papel, para ajudar a memorizar e a consolidar os conceitos;
- Estudar num lugar calmo, como no quarto ou na biblioteca, longe de distrações;
- Falar com os colegas sobre os assuntos mais complexos, procurando ajudar os outros sempre que necessário e explicar o que já se sabe sempre que possível;
- Anotar as etapas da resolução de cada exercício, de forma a detalhar como se resolve cada tipo de equação;
- Escrever primeiro a lápis e, só depois, passar o raciocínio a limpo;
- Saber fazer um bom rascunho;
- Evitar estudar de madrugada;
- Ilustrar o problema, para que se perceba bem o seu objetivo;
- Utilizar suportes concretos, ultrapassando o medo que tem da disciplina por meio de estratégias que permitam visualizar a matéria através de diferentes objetos, tornando-a, assim, menos abstrata;
- Identificar possíveis bloqueios psicológicos (como problemas familiares, por exemplo) que possam estar na origem do medo da matemática. Nesses casos, o melhor a fazer é enfrentar primeiro esses problemas e, só depois, os cálculos.
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Como evitar os erros mais recorrentes da matemática
Para se tornar bom em matemática, não basta estar presente nas aulas. É importante estar atento aos erros recorrentes e tomar atitudes que permitam evitar esses erros no futuro.
Para isso, o primeiro passo é saber quais são os erros que os alunos comentem mais frequentemente durante o seu estudo:
- Acreditar que a inteligência é suficiente: antes de mais, o estudante passa por presunçoso. Além disso, não procura resolver novos exercícios, o que é absolutamente necessário para assimilar novos métodos e novas ferramentas de resolução de problemas;
- Perder tempo nas aulas: a matemática exige não só que se saiba de cor tudo quanto foi tratado nas aulas, mas também que esses conteúdos sejam compreendidos. Por isso, é importante não desperdiçar as aulas, já que, do ponto de vista didático, elas são imprescindíveis à aprendizagem.
- Trabalhar com exercícios não corrigidos: praticar com exercícios sem correção impede o aluno de sedimentar o conhecimento. O ideal é escolher exercícios que possam ser corrigidos no final da sessão de estudo, para que o aluno possa acompanhar a sua evolução, identificar os seus erros e, assim, descobrir, em conjunto com o professor, qual o melhor método a utilizar na resolução de cada caso;
- Esperar que o professor marque um teste para começar a estudar: neste cenário, o cérebro do estudante não terá tempo suficiente para digerir toda a informação necessária. Por isso, a Superprof aconselha que se estude com regularidade, só assim o aluno poderá alcançar um nível de estudo autónomo e ganhar velocidade;
- Contar unicamente com a ajuda da calculadora para qualquer operação: a calculadora é apenas uma ferramenta de apoio na aprendizagem dos conceitos matemáticos! Como é evidente, o resultado que ela sugere depende sempre de como o aluno raciocinou e realizou os cálculos. Por isso, é preferível começar por dominar a técnica de cálculo mental e, claro, saber contar depressa.
É possível não ter medo da matemática. Mesmo se tiver dificuldades na matéria, o aluno pode sempre procurar as razões por trás desse medo: não estar devidamente concentrado nas aulas, não gostar da abordagem do seu professor, não saber como rever a matéria e não ser capaz de terminar os exercícios que lhe são propostos.
Um professor particular pode ajudar os alunos a encontrar os verdadeiros motivos por trás do fracasso na disciplina e, mais do que isso, pode ir direto ao assunto e resolver as suas dúvidas, por completo.
Além disso, o aluno tem sempre uma palavra a dizer no que diz respeito à metodologia do seu professor particular. Consequentemente, este irá preparar todos os conteúdos da aula, focando-se nas dúvidas do aluno, e podendo até recorrer a sites e aplicações didáticas especialmente desenhadas para os que querem aprender matemática de uma forma mais descontraída.
Assim, se o aluno tiver determinação, persistência e ânimo, tem tudo o que precisa. Portanto, não há razão para não dizer "sim" à matemática!
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