Saber história é conhecer o mundo. É saber mais sobre a arte contemporânea, as letras e as ciências. É aprender sobre a formação de países, o seu desenvolvimento cultural e do património. É portanto, uma parte muito importante da educação dos estudantes e uma das disciplinas que faz parte do programa do ensino até à graduação dos alunos.

Mas nem sempre tem o mesmo destaque das restantes disciplinas. E são poucos os alunos que seguem a avenida de formação na área da história, num curso de história ou história de arte na faculdade. E as opções de cursos são muitas!

Mesmo com alguma falta de investimento na história, é importante que saiba como se procedeu a formação do nosso país e as dinastias portuguesas que nos governaram enquanto fomos uma monarquia. Por esse motivo, compilamos todas as informações essenciais sobre a 3ª dinastia da nossa história, que ameaçou temporariamente a independência do país.

parede com espelhos
A 3ª dinastia portuguesa, tem no seu centro a perca da independência, levando à graduação da revolta das classes sociais mais baixas. | Fonte: Pexels.com

Sabe quais foram os eventos que levaram à implementação da república portuguesa?

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Caracterização da sociedade durante a dinastia Filipina

Ao contrário do que acontecia durante a dinastia anterior, a sociedade da dinastia Filipina estava fragmentada. Com uma nobreza e burguesia cada vez mais endinheirada, que se aliava sem qualquer problema à corte espanhola em busca de uma parte do ouro recolhido nas suas expedições, e um povo cada vez mais pobre, que tentava lutar contra a perca da independência do país.

Mais do que nas dinastias precedentes, denota-se uma grande separação entre as classes sociais, com as classes altas e as classes baixas em pontos opostos da sociedade. Objetivos e intenções diferentes levaram a variados motins e conflitos.

Na verdade, a sociedade da 3ª dinastia portuguesa era um ótimo reflexo do conflito interno do país entre a independência e a aglomeração ao reino espanhol.

Saiba todos os elementos importantes da 2ª dinastia sem quer que investir em cursos ou numa licenciatura na universidade.

Eventos mais marcantes da 3ª dinastia que aprende nas aulas de história

Fazer um curso ou cursos de história tem a vantagem de difundir a cultura e aumentar o conhecimento de história, das ciências, da arte e das letras dos seus estudantes. É importante que, durante o seu percurso escolar, se dedique aos estudos de todas as disciplinas, mas com especial destaque à de história, se tem como objetivo tentar o acesso a uma licenciatura na universidade ou faculdade.

Para isso, deverá fazer bastante pesquisa e investigação sobre os acontecimentos com o maior impacto histórico e as razões porque são importantes para a sua educação e formação curricular. Os eventos mais importantes da dinastia Filipina são estes:

Morte de D. Sebastião

A morte de D. Sebastião desencadeou a crise de sucessão em Portugal que levou ao início da dinastia Filipina. Com a sua morte, o futuro da coroa fica perfilado em três nomes: D. Catarina, D. António Prior do Crato e Filipe II de Espanha, que acabaria por se tornar o novo rei de Portugal.

Guerras luso-holandesas

As guerras luso-holandesas começaram em 1595 com o ataque holandês a S. Tomé e Príncipe e só terminaram em 1663 após a assinatura do tratado de Haia. Pelo meio registaram-se ataques e ocupações nos territórios portugueses no Brasil, África e Ásia.

fila de livros
Todos os eventos mais importantes deste período da história estão presentes no curso superior ou licenciatura da área. | Fonte: Unsplash.com

Portugal era um dos principais parceiros comerciais dos Países Baixos, mas Filipe I proibiu as relações comerciais, numa tentativa de enfraquecer os holandeses, empenhados numa guerra de independência em relação à coroa castelhana. Para aceder às mercadorias, os holandeses fundaram companhias e partiram à conquista de um império. As possessões portuguesas, constituídas por pequenos pontos de apoio ao comércio, eram de fácil ocupação.

Reuniões dos Conjurados

As reuniões conspirativas de 40 nobres, no palácio de Antão Vaz de Almada, onde se reuniram os conspiradores que derrubaram do trono Filipe III de Portugal colocando, no seu lugar, D. João IV.

O acesso a este espaço fazia-se por uma das zonas mais movimentadas de Lisboa naquela época, que auxiliava à cobertura das atividades secretas.

A Restauração de 1640

A revolta que afastou os castelhanos do trono, com 120 conspiradores que, na manhã de 1 de Dezembro de 1640, invadiram o Paço da Ribeira, em Lisboa, para derrubar a dinastia espanhola que governava o país desde 1580.

Foi aí proclamada a coroação do Duque de Bragança, futuro D. João IV, e ordenado o cerco à guarnição militar do Castelo de S. Jorge e a apreensão dos navios espanhóis que se encontravam no porto.

Cada um destes eventos teve um grande impacto histórico neste período e, por isso, fazem parte do plano curricular de estudos no ensino básico, ensino secundário e também no ensino superior, fazendo parte de vários cursos de história, ciências e letras que encontra em qualquer faculdade e universidade do país.

E se tiver que rever os acontecimentos mais importantes da 4ª dinastia porque fazem parte do plano de estudos para as provas do ensino superior, também o pode fazer.

Personagens mais importantes da 3ª dinastia

Todos os estudantes que façam um curso superior de história ou um curso de história de arte na universidade, terão incluídos no programa de estudos todos os elementos mais importantes de cada época da história do país. No caso de não ser um dos estudantes que se está a preparar as provas de acesso a uma licenciatura na universidade, fizemos o trabalho de pesquisa e investigação das personagens que marcaram o contexto político e histórico desta época com antecedência.

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Qualquer curso nas áreas das ciências ou letras permite uma maior investigação também no campo da história.| Fonte: Pexels.com

Segue-se uma breve apresentação dos elementos principais deste período histórico.

D. António, Prior do Crato

D. António participou nas expedições em África, foi pretendente à Coroa, e lutou até ao fim contra o domínio filipino, o que lhe deu o nome de "defensor de Portugal". Com a independência de Portugal cada vez mais ameaçada pelos espanhóis, D. António assume a liderança de um dos partidos nacionais que se opõe à unificação dos dois países.

O pretendente espanhol, D. Filipe II, conta com o apoio de muitos nobres portugueses que vai conseguindo aliciar. D. António declara-se pretendente à Coroa mas não tem tropas nem dinheiro para impedir a invasão castelhana. Chega a ser aclamado rei mas acaba vencido numa batalha e perde o trono. Foge primeiro para o norte do país, mais tarde para França e por fim para Inglaterra.

Filipe I

O rei de Espanha, D. Filipe II, é eleito Filipe I de Portugal na união dos dois reinos, Jurou à nobreza portuguesa guardar e conservar todos os foros, privilégios, usos e liberdades que tinham com os seus antecessores e, por isso, consegui angariar vários apoiantes.

Mesmo com alguma oposição, consegue o trono português e é coroado rei de Portugal em 1581, pelas cortes reunidas em Tomar.

Filipe II

de Portugal foi um rei culto, dedicado a diversas artes deixando a governação para os seus ministros. Durante o seu reinado Portugal perdeu muita da sua autonomia. Várias possessões ultramarinas portuguesas foram atacadas ou tomadas por outras potências europeias.

A desagregação do Império, iniciada com a destruição da Invencível Armada acentua-se. O reinado ficou marcado pela recessão económica e pela tomada de medidas que agravaram mais o problema.

O monarca deslocou-se a Lisboa em 1619, tendo reunido Cortes gerais. O seu rápido regresso a Espanha, em finais de Setembro do mesmo ano, sem responder aos capítulos das Cortes ou atender ao voto do Conselho de Estado, intensifica o desentendimento entre Portugal e Espanha.

Filipe III

Subiu ao trono enquanto o império estava em crise e quis transformar Portugal numa província espanhola, eliminando a autonomia de que o reino português ainda usufruía. Esta situação, aliada ao aumento de impostos, fez crescer o descontentamento popular.

Durante o reinado travou guerras com a França e com Inglaterra, e enfrentou convulsões na Catalunha, em Portugal e nos Países Baixos, acontecimentos que favoreceram os interesses portugueses.

É provável que alguns destes nomes não precisassem de apresentação prévia, mas certamente que para alguns precisava de uma boa pesquisa para estar a par do programa. Com um curso intensivo de história, ou até com umas aulas de apoio aos cursos num centro de estudos, fica a conhecer todos as personagens do programa curricular que é essencial que reconheça.

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O campo de investigação da história dá a conhecer as áreas da cultura e do património cultural e social do país. | Fonte: Pexels.com

Não precisa de percorrer uma grande distância e fazer muita investigação para saber as pessoas mais importantes da 1ª dinastia, mas considere a os cursos que tem à disposição.

Ambiente político e económico

De um modo geral, todas as classes dirigentes do país, ou seja a nobreza e a burguesia, estavam interessadas na integração do país no reino de Filipe II de Espanha. Isto porque a monarquia espanhola controlava diversos países, ducados europeus e territórios na América do Sul, onde tinham sido descobertos prata e ouro.

O povo, por outro lado, estava bastante relutante em apoiar um rei que controlava o país vizinho, mas não tinha força suficiente para causar uma ruptura. Esta relutância, aliada aos impostos criados para financiar a guerra contra os países protestantes do norte da Europa, levou a variados motins populares.

Em 1628 foram lançados diversos impostos e taxas, nomeadamente sobre as maçarocas do milho e sobre o linho fiado, que causaram turbulência em diversos pontos do país. Os novos impostos foram o rastilho da revolta que começou nas ruas e incendiou as casas de vários nobres e representantes da coroa. Considera-se que foi esta revolta despertou os nobres para a necessidade de restaurar a coroa.

Agora que já tem todas estas informações, não quer pensar melhor na hipótese de seguir um curso de história? Com uma breve pesquisa no site da Superprof, consegue aceder a uma pequena apresentação dos professores de história que estão apenas à distância de um click, prontos para o ajudar com a as aulas de história, de ciência ou letras.

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Catarina

Eterna otimista, com um bichinho por viajar. Apaixonada por literatura e ficção. Metro e meio de pessoa, vivo pelo lema "Though she be but little, she is fierce". Trabalho atualmente como tradutora e redatora freelancer.