Os números são um catalisador que pode ajudar a transformar loucos delirantes em seres humanos educados.
Philip Davis
A matemática faz parte das nossas vidas, quer queiramos, quer não. Na verdade, nós utilizamo-la diariamente para fazer compras, para ir à padaria, para criar um novo projeto em nossa casa, para calcular o nosso salário líquido, e em tantas outras situações.
A verdade é que, independentemente da atividade que exercermos ou da idade que tivermos, a matemática estará sempre presente na nossa rotina e, por isso, temos de saber conviver bem com ela. E mais ainda se decidir seguir carreira profissional na área da matemática!
Se é uma das pessoas que quer ter uma profissão ligada aos conceitos matemáticos, a cidade da Invicta é um dos melhores sítios para aprender. Existem inúmeras opções onde estudar matemática nas várias cidades de Portugal, mas o norte está particularmente repleto de variados tipos de cursos para todos os interessados! Vamos saber onde?
Porquê aprender matemática no Porto?
Esta questão pode parecer não fazer muito sentido, dado que aprender matemática é evidentemente importante em qualquer lugar do mundo!
Na verdade, o que a Superprof pretende salientar neste artigo não é necessariamente onde pode aprender matemática, mas sim explicar como esta disciplina é essencial no dia a dia de todas as pessoas (onde quer que residam) e, além disso, que pode ser aprendida em qualquer parte do mundo!

Claro, não é necessário ser-se doutorado em matemática para se ser capaz de fazer contas à vida. No entanto, se o aluno tiver um gosto particular por esta disciplina e quiser seguir uma carreira académica através de um curso de matemática, certamente que a sua rotina diária acabará por se tornar muito mais fácil de gerir.
O certo é que, no que diz respeito à matemática, os esforços e investimentos de cada estudante dependem sempre dos seus objetivos! Ou seja, se o aluno quiser apenas melhorar o seu nível e domínio da matemática durante o ensino básico, ou, estando a terminar o ensino secundário, quiser apenas ter uma nota razoável nesta disciplina, terá de ter um nível de investimento médio. Já se o aluno é um ás a matemática e quiser ingressar num curso de matemática numa boa faculdade, é evidente que o seu nível de investimento terá de ser muito maior.
Em todo o caso, há muitas vantagens para se investir na aprendizagem dos números e das formas geométricas, quer queiramos aprender matemática junto à ria de Aveiro ou na poderosa cidade invicta.
Esta é uma boa questão para todos os que gostam de um bom desafio intelectual e para todos os que tenham alguma capacidade de análise.
A resposta é simples: se o aluno se inscrever num curso de matemática, vai entrar num universo em que é absolutamente fundamental desenvolver certas competências intelectuais essenciais à rotina diária, como:
- o pensamento crítico;
- o pensamento lógico;
- a capacidade de resolução de problemas.
Além disso, um curso de matemática, qualquer que seja o seu nível de dificuldade, exige sempre um certo rigor científico que não só abre muitas portas no mercado de trabalho, como transforma qualquer aluno num indivíduo prático, desembaraçado e analítico.
As profissões ligadas à matemática
Para confirmar o quão pertinente é investir na aprendizagem da matemática, a Superprof selecionou algumas das profissões que, de uma forma ou de outra, utilizam cálculos matemáticos de forma muito frequente, e em grande ou pequena escala. São elas:
- Ensino: quando falamos de ingressar numa licenciatura desta área, muitas pessoas pensam nos que se formam para assumir o cargo de professor de matemática no ensino básico ou no ensino secundário. Contudo, a verdade é que a matemática também abre portas para os que desejam ser professores na universidade;
- Investigação: uma área onde a matemática surge ligada a inúmeras oportunidades relacionadas com o meio ambiente, o desenvolvimento sustentável, a astronomia, a engenharia, etc.;
- Informática: grande parte dos estudantes matemáticos acaba por ingressar no mundo do trabalho no setor da informática. Isto porque as aplicações matemáticas estão a crescer cada vez mais entre os domínios do conhecimento associados à internet, à programação, à visualização gráfica ou aos cálculos formais;
- Finanças: é impossível trabalhar na área financeira ou bancária se não se for bom com números. É simples, os cálculos e as finanças andam sempre lado a lado. Assim, quer se lide diretamente com o dinheiro de um cliente (como num banco), ou se seja responsável por realizar estudos de mercado que fundamentem os investimentos de uma empresa, a matemática é sempre insubstituível;
- Saúde: desde a indústria química e farmacêutica, a laboratórios e clínicas de análises ou de radiologia, a verdade é que existem inúmeros serviços e profissionais que lidam, diariamente, com a matemática, e que precisam dominar certos aspetos desta área;
- Indústria: diversos setores industriais empregam trabalhadores que precisam de ter competências em matemática para realizarem corretamente o seu trabalho. Alguns desses setores são o da aeronáutica, da indústria automóvel, da energia, da engenharia aeroespacial, da construção naval, da mecânica e, ainda, da logística.

Quer saber onde estudar matemática em Lisboa?
Onde aprender matemática de alto nível na cidade do Porto?
Quando se fala em escola, a primeira coisa que vem à cabeça de muitas pessoas é o martírio que foi estudar matemática ao longo ensino básico e do ensino secundário.
Contudo, e como não é difícil de imaginar, todos estes conteúdos são mil e uma vezes mais complexos na faculdade. E é precisamente por isso que é essencial que o aluno adquira as bases fundamentais da matemática até ao ensino secundário para que, depois, esteja mais à vontade com certas matérias que possa vir a enfrentar no ensino superior, nomeadamente a mecânica, a eletrónica ou a relatividade.
Consolidadas as bases, o que não faltam são opções para quem queira aprender matemática de alto nível na cidade "antiga, mui nobre, sempre leal e invicta”.
Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP)
Caso o estudante pretenda ingressar numa licenciatura (mestrado e ou até doutoramento) em matemática, a grande aposta na cidade da Invicta é a licenciatura em matemática da FCUP. Aqui, o aluno terá acesso a uma "boa formação fundamental em Matemática", mas também terá um grande contacto com as suas inúmeras aplicações.
Em particular, na licenciatura da FCUP, os estudantes poderão optar por unidades curriculares de diferentes tipos, que os encaminhem para uma formação científica para futuros professores, para a formação em áreas da matemática mais aplicadas à estatística e à gestão, ou até para uma formação mais tecnológica, que direciona o ensino da ciência para a sua aplicação em setores como o da saúde, das finanças ou da indústria.
Ou seja, nesta licenciatura o aluno poderá beneficiar de inúmeras vantagens que lhe permitirão melhorar o seu nível de matemática, aprendendo a:
- abordar problemas mais complexos;
- relacionar fenómenos macroscópicos com fenómenos microscópicos;
- seguir um protocolo experimental em laboratório;
- utilizar ferramentas e aparelhos tecnológicos;
- calcular estatísticas para o tratamento de dados;
- utilizar a linguagem da programação;
- etc.
O curso de matemática da FCUP vai, certamente, ajudar todos os seus alunos a ter pensamentos analíticos, a decifrar facilmente os problemas e a saber resolvê-los de uma forma lógica.
Caso o aluno goste da ideia de aprender um pouco mais de matemática, mas não esteja necessariamente interessado em ingressar numa licenciatura na área, a verdade é que a FCUP também oferece muitos outros cursos em que a matemática é indispensável.
É verdade, no campus da FCUP os estudantes podem ingressar em muitas outras licenciaturas. E em algumas delas precisarão de dominar muito bem esta matéria:
- Bioquímica: que procura formar profissionais aptos a desempenhar funções técnicas em indústrias de diversos setores, dominando a Matemática a Bioquímica, a Biofísica, a Biologia Molecular e Celular, a Fisiologia e a Microbiologia;
- Ciência de Computadores: que pretende ensinar a estudar a construção e os métodos de utilização dos computadores e, em particular, formar pessoas com um conhecimento sólido em matemática e programação.
- Engenharia Geoespacial: que alia a formação em ciências fundamentais, como a matemática, e em informática, com a formação em outras áreas tecnológicas mais específicas (como a gestão de satélites e o domínio de sistemas de informação geográfica);
- Física: que pretende, sobretudo, preparar os alunos para o domínio de certos métodos utilizados na projeção e implementação de experiências, ao mesmo tempo que garante sólidas competências matemáticas e computacionais absolutamente essenciais para a aplicação das fórmulas físicas.
E não podemos deixar de mencionar a licenciatura em Matemática Aplicada, cujo objetivo é formar pessoas capazes de aplicar a matemática para modelar, simular e apoiar decisões na ciência ou na indústria, respondendo aos desafios da sociedade contemporânea que exigem abordagem quantitativa, lógica e inovadora.

A licenciatura combina conhecimento matemático tradicional (como análise real, álgebra linear, equações diferenciais, probabilidade e estatística) com componentes da computação, programação, computação e até bases de dados e simulação. No plano de estudo encontram-se unidades fundamentais como Álgebra Linear e Geometria Analítica, Análise Real, Análise Numérica, Equações Diferenciais, Probabilidades e Estatística, Matemática Discreta; complementadas por cadeiras de Programação, Simulação, Otimização, e outras opções que podem envolver computação mais avançada.
Ou seja: a formação pretende dar uma base matemática robusta, mas com viés aplicado: preparação para lidar com problemas de modelação, computação, análise de dados, simulação numérica e áreas em que a matemática serve como ferramenta transversal.
A formação prepara para uma grande diversidade de saídas. Entre os caminhos apontados estão consultoria financeira e atuarial (seguros, risk management, pricing, investimentos), análise estatística, funções em indústrias como aeroespacial, biotecnologia, energia, farmacêutica, telecomunicações, transporte e tecnologia da informação. Também há oportunidades em instituições públicas, centros de investigação (nas áreas da saúde, aerodinâmica, engenharia, etc.) e na própria academia.
A FCUP realça que os licenciados terão capacidades para modelação da incerteza, simulação de sistemas complexos, otimização de processos, modelação de fenómenos físicos ou sociais, o que torna o perfil bastante apelativo para mercados diversos e dinâmicos.
Quer estudar conceitos matemáticos em Faro?
Universidade Lusófona
A licenciatura em Computação e Matemática Aplicada da Universidade Lusófona destina-se a formar licenciados com um perfil híbrido: matemático e informático, capazes de aplicar métodos analíticos e computacionais à resolução de problemas em ciência de dados, inteligência artificial, informática e outros domínios onde a modelação e o processamento de dados são essenciais.
O plano de estudo combina formação matemática clássica com unidades de programação, ciência de dados e da computação. Entre as disciplinas do 1.º ano encontram-se “Matemática Discreta”, “Fundamentos de Programação”, “Álgebra Linear”, “Análise Numérica” e “Linguagens de Programação”. No 2.º ano e seguintes, o currículo avança para cadeiras como “Algoritmia”, “Teoria de Grafos e Redes”, “Equações Diferenciais”, “Aprendizagem Automatizada (Machine Learning) I e II”, “Processos Estocásticos” e “Métodos Estatísticos”.
No terceiro ano há ainda espaço para opções como “Inteligência Artificial”, “Criptografia”, “Privacidade, Segurança e Ética”, “Redes de Computadores”, “Sistemas de Informação na Nuvem”, bem como para um trabalho final de curso (TFC), que representa uma parte significativa dos créditos finais.
Esta combinação permite ao estudante adquirir:
- uma base matemática sólida (teoria e métodos),
- competências de programação e de computação,
- habilidades em análise e tratamento de dados, modelação, machine learning e estatística aplicada,
- competências práticas de engenharia informática, o que confere versatilidade para enfrentar desafios tecnológicos.
O curso pretende formar um profissional com aptidão analítica e técnica, capaz de “transformar dados em conhecimento”: isto implica saber manusear grandes volumes de dados, implementar algoritmos e modelos matemáticos para inteligência artificial, aplicar métodos estatísticos e de machine learning e produzir resultados com qualidade científica. O perfil ideal combina espírito matemático com competências de informática e capacidade de trabalhar em equipa e em contexto multidisciplinar.
A metodologia de ensino conjuga aulas expositivas, exercícios práticos/laboratoriais, trabalho de equipa e autoestudo, favorecendo uma abordagem integrada entre teoria e prática.
O curso prevê várias saídas e opções de carreira, refletindo o perfil híbrido e contemporâneo. Entre as funções para as quais prepara os graduados incluem-se:
- Data Scientist, com foco em análise de dados, estatística, machine learning e extração de conhecimento;
- Engenheiro informático ou analista de sistemas, com competências para desenvolver de software, bases de dados, sistemas de informação, redes e cloud;
- Especialista em Business Intelligence, análise quantitativa, modelação, previsões e suporte à decisão empresarial;
- Investigador em áreas de ciência de dados, inteligência artificial, computação ou matemática aplicada.
De modo geral, este perfil é especialmente relevante hoje, com a crescente procura de mentes capazes de cruzar matemática, estatística e computação, em setores como tecnologia, finanças, saúde, consultoria e inovação tecnológica.
Sabe quais são as universidades matemáticas em Coimbra?
Como tirar o máximo proveito do que aprende na universidade?
Tirar o máximo proveito do que se aprende na universidade exige intenção, método e participação ativa ao longo de todo o percurso académico. Não basta assistir às aulas e cumprir avaliações, é fundamental transformar cada contacto com novos conhecimentos numa oportunidade de crescimento real.

Um dos primeiros passos consiste em estabelecer uma relação consistente com as bases teóricas. Sempre que surgir um novo conceito, deve procurar compreendê-lo de forma profunda e não apenas memorizar definições.
Revisões regulares, exercícios adicionais e leitura complementar facilitam a retenção e permitem perceber como os diferentes tópicos se interligam, algo especialmente importante em áreas como a matemática ou a computação.
Outro elemento essencial é o envolvimento frequente com a prática. Aplicar rapidamente aquilo que se aprende acelera a consolidação das ideias e prepara o estudante para desafios futuros. Sempre que possível, deve resolver problemas extra, desenvolver miniprojectos, testar ferramentas novas e experimentar métodos alternativos para a mesma tarefa. A prática regular não só melhora a autonomia como ajuda a descobrir interesses específicos que podem orientar o percurso académico e profissional.
Além disso, a gestão eficaz do tempo desempenha um papel fundamental. Criar um calendário realista com períodos destinados ao estudo, descanso e atividades extracurriculares ajuda a manter uma rotina equilibrada e previne acumulações de trabalho difíceis de recuperar. É igualmente importante adotar técnicas de estudo sensatas: resumir conteúdos pelas próprias palavras, explicar conceitos a colegas, criar mapas conceptuais ou utilizar a técnica de revisão espaçada.
Participar ativamente na vida académica também traz benefícios significativos.
Frequentar seminários, workshops e grupos de estudo permite observar aplicações reais dos conteúdos e expande a compreensão para além do currículo formal. O contacto com docentes também pode ser útil, estas interações permitem esclarecer dúvidas, receber orientação sobre áreas de especialização e conhecer oportunidades de investigação ou colaboração.
Numa fase posterior, é recomendável procurar experiências práticas externas à sala de aula, como estágios, voluntariado tecnológico ou participação em competições académicas. Estas atividades fortalecem competências técnicas e interpessoais, destacam o estudante no mercado de trabalho e enriquecem o portefólio profissional.
Por último, deve manter-se uma atitude de curiosidade constante. A universidade fornece ferramentas, mas é a vontade de explorar que define o verdadeiro domínio. Ler além do obrigatório, acompanhar tendências da área e experimentar projetos pessoais transforma o conhecimento académico numa base sólida para aprender ao longo da vida!










