Depois de decidir começar a cozinhar, consigamos entender a pressa de entrar na cozinha. Mas há algumas coisas que deve fazer para se preparar de forma correta antes de começar o curso ou o workshop de cozinha.

E quando falamos em preparar não nos referimos a pensar na receita de pastelaria ou da gastronomia internacional que quer dominar como chef. Falamos sim nas coisas importantes que deve se assegurar que faz antes de começar a cozinhar nas aulas.

Para isso criamos este artigo, onde vamos dar algumas dicas sobre como se pode preparar para as aulas, de forma a tirar o máximo proveito delas e garantir que termina o curso de cozinha, tendo atingido todos os seus objetivos e com o conhecimento necessário para fazer todas as receitas e preparar o cardápio de gastronomia que está desejoso por experimentar.

ovos e massa em bancada
É importante que se prepare corretamente para os cursos profissionais ou workshops, de forma a garantir que aprende todas as técnicas de cozinha salgada ou pastelaria. | Fonte: Pexels.com

Saiba todas as informações necessárias para saber como cozinhar.

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Motivos para fazer um curso cozinha

A coisa principal que deve fazer para se começar a preparar para as suas aulas de cozinha é definir de forma clara quais são as suas metas de aprendizagem para o final do curso, isto é, porque é que quer aprender a cozinhar. Tem interesse pela gastronomia? Quer seguir carreira profissional na área da restauração? Quer continuar a sua formação na cozinha? Quer aprender a cozinhar com mais confiança?

Existem estas e muitas outras razões para querer fazer um curso ou um workshop de cozinha e, independentemente de qual seja, é muito importante para perceber qual é o tipo de aulas que precisa e onde vai fazer o curso de cozinha.

Se quiser seguir carreira na área da gastronomia ou da restauração, o ideal é apostar num curso numa escola profissional, onde pode aprender sobre preparação e confeção dos alimentos, seguindo todas as regras de higiene e segurança, e todas as técnicas necessárias para ser um chef de renome.

Por outro lado, se apenas quer saber cozinhar para poder preparar todas aquelas receitas da gastronomia italiana ou francesa de que tanto gosta, pode optar por fazer um workshop ou ter aulas de cozinha com um professor particular.  É essencial definir o seu motivo com antecedência para poder escolher o tipo de curso e modalidade de ensino mais adequado.

Além disso, definir o seu motivo para fazer um workshop de cozinha também o vai ajudar a perceber qual é o investimento que vai ter que fazer na sua formação, ou seja quanto tempo e quanto dinheiro vai gastar a aprender a cozinhar.

cozinheiro a preparar legumes
Deve definir quais são os motivos para querer saber sobre confeção de alimentos antes de fazer a inscrição no workshop. | Fonte: Pexels.com

Isto porque se apenas estiver à procura de umas aulas para ter ajuda a preparar as receitas que mais gosta ou um workshop da sua cozinha internacional favorita, não será necessário um número de aulas muito grande e não vai ter um custo muito alto. Por outro lado, um curso de cozinha numa escola profissional ou um curso intensivo para dominar todas as técnicas necessárias para a restauração implica um investimento muito maior.

Pesquisar o material necessário para as aulas de culinária

Existem certos recursos que são essenciais para aprender a cozinhar. Antes de começar as aulas deve garantir que os tem, por isso deve começar por perceber qual é o material que vai precisar de comprar.

Estamos claro a falar das facas, dos tachos e até mesmo do descascador. Tudo isto pode parecer óbvio, mas mais do que saber que tem que comprar estes materiais, é importante saber ao certo quais comprar. Se optar por um dos cursos numa escola profissional, pode consultar o plano de ensino para perceber quais são os materiais que vai utilizar para a sua formação, quais são fornecidos pela escola e se há alguns que deva comprar anteriormente.

Se optar por fazer um workshop ou uma aula particular de cozinha, pergunte ao formador ou ao professor se necessita de comprar algum equipamento antes da inscrição. Mesmo que não seja necessário para nenhuma das opções de cursos de cozinha e workshops, se decidir investir nestes equipamentos, irá certamente dar-lhes uso no dia a dia.

forma cheia de farinha
Deve garantir que tem todo o equipamento necessário para o decorrer dos cursos ou workshops antes da inscrição, para não ser daqueles alunos mal preparados. | Fonte: Pexels.com

Sabe quais são as vantagens de fazer um workshop culinário?

Familiarizar-se com a terminologia da cozinha

Se está determinado a ser um cozinheiro ou chef com qualidade, vai ser necessário que aprenda a terminologia que eles usam. Durante o curso de cozinha, o professor vai utilizar termos característicos e é importante que os perceba para que saiba o que está a ser explicado e o que deve fazer. Se pretender seguir carreira profissional na área da culinária, o conhecimento destes termos torna-se ainda mais essencial. A maioria das temáticas que rodeiam a gastronomia, como o equipamento e as técnicas, têm termos específicos e um cozinheiro com experiência terá que os utilizar.

Deve fazer uma pesquisa aprofundada para se familiarizar com os termos o máximo possível antes de começar as aulas, mas para facilitar a sua vida vamos dar uma ajuda com alguns. Se tem interesse pela cozinha, certamente que há alguns que já conhece aqueles mais comuns (como saltear ou temperar) que são utilizados até pelos cozinheiros amadores, mas existem muitos mais que deve conhecer.

Vamos começar por algumas técnicas de preparação dos elementos dos pratos. São elas:

  • Picar: reduzir os ingredientes a fragmentos muito pequenos, com uma faca adequada (para grandes quantidades utilizar um picador com cuba e lâmina adequada);
  • Mise-en-place: preparação antecipada de todos os ingredientes e utensílios que vai utilizar nas receitas que vai confecionar:
  • Brunesa: corte dos legumes em tiras largas, depois sobrepondo e cortando em pequenos cubos regulares de 4mm a 5mm de largura;
  • Jardineira: cubos médios com 2cm de largura;
  • Juliana: corte versátil mais fino do que em palitos, que consiste em cortar legumes em fatias longas e finas;
  • Camponesa: legumes cortados com um formato irregular, mas de tamanho semelhante, conseguido ao colocar as tiras umas por cima das outras e cortar pequenos quadrados com 1cm de secção.
cozinheiro a cortar vegetais
Deve conhecer todos os termos de preparar ou de confeção de ingredientes que são utilizados nos cursos ou workshops, sejam eles numa escola superior ou particulares. | Fonte: Pexels.com

Também a maioria das técnicas que os chefs utilizam, como as formas de cozinhar os pratos têm termos específicos dentro da cozinha. Durante as aulas, e no decorrer do curso de culinária ou de pastelaria, o professor vai utilizá-los para descrever movimentos que quer que repita ou até mesmo para explicar aquilo que não deve fazer. É importante que os reconheça, por isso deixamos aqui alguns exemplos:

  • conservar: colocar um alimento cru, inteiro ou em partes, num preparado denominado conserva (composto especialmente por vinagre, sal e outras especiarias), com o objetivo de lhe conferir um aroma especial, amolecê-lo ou, simplesmente, conservá-lo;
  • macerar: impregnar diferentes alimentos com vinho ou licores para que adquiram o seu sabor;
  • marinar: introduzir peixe ou carne num líquido (vinhos, vinagre com ervas, especiarias, salmouras, etc.) durante determinado tempo, para que amoleçam e adquiram aroma;
  • banho-maria: inserir um recipiente com o alimento dentro de um outro recipiente com água ao lume, para que o seu conteúdo receba um calor suave e constante. Utiliza-se o banho-maria para preparar pratos de pastelaria ou aquecer alimentos mais delicados, como para derreter chocolate sem que este queime:
  • branquear ou escaldar: colocar algo, durante muito pouco tempo, em água a ferver. Depois esfria-se em água com gelo (para parar rapidamente a sua cozedura), com o objetivo de tornar mais fácil a tarefa de descascar o alimento, como acontece com os tomates, ou evitar alterações na cor, como ocorre com alguns legumes;
  • panar: passar um alimento, como carne, peixe ou legumes, previamente temperado por farinha, ovo batido e pão ralado, com o objetivo de o fritar;
  • escalfar: cozinhar um alimento, normalmente ovos, em água ou em caldo sem que chegue a ferver:
  • flambear: regar um preparado ou um prato com licor e pegar-lhe fogo. Pode ser feito pratos salgados, como carnes, ou de pastelaria, como sobremesas;
  • guisar: preparar os alimentos submetendo-os à ação do fogo;
  • refogar: cozinhar um alimento em lume brando, sem que ganhe cor;
  • fritar: cozinhar um alimento em lume brando, deixando-o alourar parcialmente, para que fiquem mais escuros mas sem que ganhem demasiada cor;
  • reduzir: diminuir o volume de um preparado líquido pela evaporação. Esta técnica é geralmente realizada fervendo o líquido ao lume e fazendo com que fique mais concentrado. Os preparados de culinária mais comuns com os quais se utiliza uma redução são consomês provenientes de caldos, salteados e caldas.
  • saltear: cozinhar um alimento em lume forte, durante um curto espaço de tempo (geralmente numa frigideira), para que fique dourado por fora e suculento por dentro;
  • peneirar: passar determinados alimentos por um coador ou peneira, tal como a farinha, o chocolate ou o açúcar em pó, para o tornar mais fina e retirar as impurezas.

Mas não se preocupe! Pode parecer muita coisa, mas é só uma questão de hábito. Depois de ouvir estes nomes muitas vezes e de os começar a utilizar no workshop, vão passar a ser intuitivos e nem se vai lembrar da altura antes da formação em que não os sabia.

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Catarina

Eterna otimista, com um bichinho por viajar. Apaixonada por literatura e ficção. Metro e meio de pessoa, vivo pelo lema "Though she be but little, she is fierce". Trabalho atualmente como tradutora e redatora freelancer.