Nos dias de hoje vivemos rodeados de conteúdo em língua inglesa. No entanto, quando se fala de fazer o exame de inglês do ensino secundário, denota-se muito medo e pressão nos estudantes, como se não se sentissem à vontade com as matérias que são avaliadas nos critérios de classificação da prova.
Isto porque durante o ensino secundário todos os olhos estão postos no acesso a curso do ensino superior, e aumenta o nervosismo dos alunos, que querem garantir o seu lugar na próxima etapa da sua formação. No entanto, mesmo que tenha bom métodos de estudo e seja um aluno aplicado que vai para além do básico, sabemos que nem sempre é fácil sair-se bem num exame nacional.
Por este motivo, criamos este artigo para os estudantes que estão no 11º ano do ensino secundário e vão fazer exame de inglês para o poderem utilizar como prova de ingresso de acesso a um curso superior. Aqui vai encontras todas as nossas melhores dicas e a informação necessária para tirar uma excelente nota no exame de inglês, sem perder pontos nos critérios de classificação, em qualquer que seja a componente, e continuar a sua educação.
A evolução dos exames nacionais de inglês e os alunos que o realizam
Os exames nacionais nem sempre tiveram a estrutura que conhecemos nos dias de hoje na sua versão do ensino secundário, e nem eram possíveis provas de ingresso no ensino superior antes de 1996. Desde esse ano até ao presente, todos os anos estão registados centenas de estudantes para a prova de língua inglesa, juntamente com as disciplinas de português, história e matemática.
Estes exames servem para não só para testar a aprendizagem das competências que foram ensinadas ao longo do ano letivo (e de toda a educação do aluno, na verdade), mas também para demonstrar que o aluno tem capacidades para continuar a frequentar o ensino e continuar a sua formação com os cursos do ensino superior.
No entanto, ao contrário das disciplinas de português e matemática por exemplo, nem todos os alunos têm obrigatoriamente que fazer o exame de inglês. Apenas fazem a prova de língua inglesa os estudantes que não obtiveram aprovação na avaliação interna da disciplina, ou seja, os estudantes que não tiveram nota positiva no decorrer do ano. Esses estudantes tem obrigatoriamente que realizar o exame e ter nota positiva nele para que possam concluir a disciplina com sucesso.
Um outro caso são os estudantes que queiram fazer melhoria da nota e que se auto-proponham para realizar o exame numa tentativa de aumentar a nota e, assim, melhorar a sua média do ensino secundário e terem melhores hipóteses no acesso ao ensino superior.
Fases do exame nacional do curso de inglês
Tal como os exames de português, história ou matemática, o exame de inglês tem duas fases distintas, a primeira e a segunda. Todos os alunos do ensino secundário estão inscritos para realizar a primeira fase mas só estão obrigados a ir à segunda fase os estudantes que não obtenham uma nota positiva no exame da primeira fase ou que obtenham uma nota demasiado baixa para serem aprovados na nota final da disciplina.
Mesmo assim, um aluno pode realizar a segunda fase do exame sem ter que ser obrigado a tal, como é o caso dos estudantes que se inscrevem na segunda fase para realizar melhoria da classificação final. Se faltar no dia da primeira fase do exame é automaticamente reprovado e terá que realizar a prova na sua segunda fase.
Todos os anos é criado um calendário com os dias específicos para cada um dos exames que vão ser realizados pelos alunos durante essa época. É alocado um dia para cada um dos exames, ao longo de um período de mais ou menos duas semanas, dependendo do número total a realizar.
Normalmente, a primeira fase ocorre entre a última semana de junho as primeiras semanas de julho. A segunda fase, por outro lado, ocorre entre o final de agosto e o início de setembro. Todos os estudantes que pretendem realizar provas e exames durante a segunda fase devem proceder à sua inscrição e estes exames só podem ser utilizados como provas de ingresso na candidatura à segunda fase dos concursos de acesso ao ensino superior.
Matérias que podem aparecer no enunciado do exame nacional
Ainda que as matérias dadas pelos professores durante as aulas do ensino secundário sigam um plano estruturado pelo Ministério da Educação, nunca é possível prever exatamente aquilo que irá sair num exame nacional de inglês. Mas, podemos pelo menos enumerar aquilo que pode sair e que deve rever.
Antes demais, é importante que saiba reconhecer a estrutura do enunciado do exame nacional. A prova está dividida em três partes, parte A, parte B e parte C, e cada um testa uma componente do conteúdo.
Na gramática deve rever os nomes, os adjetivos, os advérbios, os conectores, os pronomes, as preposições, os quantificadores, os verbos e os tempos verbais (passado simples, particípio passado e futuro), a formação de palavras e as frases condicionais, uma vez que todos estes componentes podem ser testados em qualquer fase dos exames. De forma a facilitar, na prova tem a grande vantagem de que a maioria das questões relativas à gramática são de escolha múltipla.
Na parte de audição ou para a prova oral, será sempre mais difícil prever as matérias em que os alunos são testados, uma vez que podem englobar várias temáticas. Nesta prova, o importante é perceber a capacidade oral e de compreensão do aluno.
Independentemente da componente da prova onda sente mais dificuldade, agora que já tem uma melhor ideia de quais são os conteúdos que podem sair no exame nacional, já sabe aquilo que deve incluir no seu plano de estudo.
Como se preparar para a prova de ingresso de um curso de inglês?
Preparar-se é a melhor forma de garantir que consegue obter uma boa nota num exame nacional e deve fazê-lo revendo a matéria de forma sistemática durante todo o ano e antes do exame, com a maior antecedência possível. Deve criar um plano de estudos personalizado para perceber quais são as matérias que já estudou, as que ainda tem que rever e acompanhar o seu progresso até ao dia da prova.
Este plano deve ser criado a partir do momento em que sabe que tem que realizar o exame nacional, para que saiba sempre quais são as matérias avaliadas nos critérios de classificação onde precisa de mais ou menos tempo de revisão. Isto porque uma boa organização permite dedicar mais tempo aos conteúdos que podem sair no enunciado onde tem mais dificuldades e sente mais dúvidas.
Também se deve preparar para a componente de audição e para a prova oral, ouvindo músicas, vendo vídeos no Youtube ou até mesmo filmes e séries em inglês, de preferência que sejam relacionados com as temáticas que podem sair nas provas. Apenas deve resistir à tentação de utilizar legendas em português, uma vez que a ideia é tentar perceber aquilo que está a ser dito na língua original sem quaisquer ajudas.
Estes conteúdos são ainda ideias para para praticar a oralidade e tentar imitar a pronunciação que ouve. Se tiver um conhecimento da língua mais alargado e estes conteúdos forem demasiado simples, pode ainda ouvir alguns podcasts ou ler artigos de jornal em inglês, para que possa ouvir opiniões variadas sobre assuntos da atualidade e aprender formas de expressar a sua opinião na prova oral e na redação.
Critérios de classificação do exame nacional de inglês
Os critérios de classificação de um exame são a forma de os examinadores classificarem as capacidades demonstradas pelo aluno durante a prova. É com eles que se torna possível determinar quantos pontos vale a resposta do aluno a todas as questões do exame. No final, esses valores são somados para chegar à nota, entre 0 e 20 valores.
São estes que permitem estabelecer quais são as informações necessárias que cada aluno deve incluir na resposta às questões e como pontuar quando existem informações ou detalhes em falta no enunciado. No caso dos exames de línguas, uma vez que existe uma prova para a componente escrita e uma prova para a componente oral, são criados dois conjuntos de critérios de classificação distintos para cada componente.
Na prova escrita avalia-se a capacidade dos estudantes exporem o seu ponto de vista de forma coerente e coesa, num texto que respeita o tema proposto, enquanto utilizam mecanismos de coesão textual, como conectores, substituições e recursos linguísticos. Isto é importante porque independentemente da qualidade da redação, a utilização de um registo de língua não adequado à situação implica a atribuição de uma pontuação mais baixa.
Na prova oral, avalia-se se os estudantes têm bom domínio de estruturas gramaticais simples, e conseguem utilizar estruturas complexas com bom controlo e adequação vocabulares e uma pronúncia clara. Devem sempre tentar intervir de forma adequada no decorrer da prova, num discurso claro e coerente, com recurso a mecanismos de coesão frásica eficazes.
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Considerei o artigo bastante elucidativo e bem estruturado que que lhe confere muita utilidade.