Depois de conhecer os tipos de guitarra, de saber como escolher o seu primeiro instrumento e como selecionar a melhor opção para um iniciante, vamos falar sobre um ponto importante: as cordas. É essencial saber quais são as mais adequadas para a sua guitarra e como as escolher.

Quando compramos uma guitarra ou até mesmo quando vemos uma numa loja, já vem com as suas cordas. Mas sabes se as cordas são ideias para o seu estilo, para como espera que a sua guitarra soe?

Mesmo apostando na qualidade das cordas oferecidas pelo fabricante da sua guitarra, elas dificilmente durarão para sempre. A utilização constante e a tração das cordas fazem com que, eventualmente, elas se partam. Mas não tema, porque também os vamos ajudar a escolher as melhores para as substituir!

Vamos falar sobre questões práticas, como:

  • Que cordas deve escolher para começar a aprender guitarra?
  • Quais são os tipos de cordas de guitarra e como os diferenciar?

Além das características básicas de cada conjunto de cordas, vamos falar também sobre as informações técnicas, um pouco sobre o seu fabrico e também sobre os cuidados que deve ter com as cordas e com a sua guitarra no um uso quotidiano ou nas aulas guitarra.

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História e evolução das cordas de guitarra

As cordas nem sempre foram feitas de metal ou nylon. Durante séculos, eram fabricadas a partir de tripas de animais, especialmente ovelhas e cabras. Estas, conhecidas como “cordas de tripa”, tinham um som suave, mas eram frágeis e sensíveis à humidade.

braço de guitarra a preto e branco

Com o avanço da metalurgia, surgiram as cordas de aço, que revolucionaram o mundo da música popular. Mais resistentes e brilhantes, permitiram maior projeção sonora. A introdução do nylon, em meados do século XX, substituiu definitivamente a tripa em guitarras clássicas, que oferece durabilidade e estabilidade superiores.

Hoje em dia, a tecnologia permite a criação de cordas com revestimentos nanotecnológicos, que repelem a humidade e mantêm o som consistente por muito mais tempo.

Algumas marcas até desenvolvem cordas com materiais recicláveis e processos de produção sustentáveis!

Porque deve trocar as cordas da sua guitarra regularmente?

A troca das cordas é uma parte indispensável da manutenção de uma guitarra. Não se trata apenas de substituir um acessório gasto, mas de preservar a sonoridade e o desempenho do instrumento. Com o passar do tempo, o metal ou o nylon perdem elasticidade, o som torna-se baço e a afinação já não se mantém estável.

As principais razões para a substituição incluem:

  • Desgaste natural e perda de timbre: o som fica opaco, sem brilho nem definição;
  • Oxidação: o contacto com o suor e o ar provoca ferrugem e corrosão;
  • Rutura: as cordas mais usadas acabam por partir durante o toque;
  • Afinação instável: mesmo após afinar, a corda desafina rapidamente.

Podem ser trocadas apenas quando partem, todos os meses, a cada espetáculo ou apresentação em público, etc. Deve conhecer o seu instrumento e as suas necessidades como músico ou aprendiz para saber quando fazer a troca das cordas.

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É um processo essencial para a sua durabilidade

Ignorar a necessidade de troca compromete a qualidade do som e, em casos mais extremos, pode até danificar o instrumento, sobretudo se a corda enferrujada cortar a pestana ou danificar o traste.

Quando uma corda se parte

Este é um caso extremo e realmente não terá outra opção a não ser repor a corda que se partiu ou trocar todas as cordas de sua guitarra. Não há outra forma, uma vez que sem uma corda o som da guitarra não soará da mesma forma e será impossível tocar todos os seus acordes com cordas a faltar.

Pode parecer prático trocar apenas a corda partida, mas essa solução cria desequilíbrio de tensão e som, já que as cordas novas soam mais brilhantes e tensas que as antigas. Assim, o ideal é substituir o conjunto completo.

As cordas sofrem desgaste a cada toque. A pressão dos dedos, o atrito nos trastes e o contacto com o suor reduzem gradualmente a sua resistência, principalmente se houver prática intensiva. Mesmo antes de se partirem, muitas cordas já se encontram fragilizadas. Este fenómeno é inevitável, mas pode ser atenuado com limpeza e cuidados adequados.

A oxidação das cordas

A oxidação é o principal inimigo das cordas metálicas. De certa forma, ao tocarmos guitarra estamos a exercitar os nossos músculos. Cada vez que fazemos um esforço excessivo, o nosso corpo aumenta a sua temperatura e o suor é inevitável.

Cada pessoa possui os seus próprios níveis de suor. Umas suam pouco, outras muito, mas torna-se inevitável o contacto do suor com as cordas de sua guitarra. O suor contém sais e ácidos que reagem com o metal, provocando ferrugem e um cheiro característico. Dá-se uma reação química chamada oxidação, que resulta num som sem brilho e uma sensação áspera nos dedos. Além disso, a oxidação pode propagar-se ao cavalete e aos trastes se não for controlada.

Existem atualmente cordas com revestimentos protetores (como polímeros ou nanotecnologia) que reduzem o contacto do metal com a humidade. Embora custem mais, compensam pelo tempo de vida prolongado e pela estabilidade sonora. São particularmente recomendadas para quem toca diariamente ou em ambientes húmidos.

Como são feitas as cordas de uma guitarra?

No geral, todas as cordas de guitarra são compostas pelos mesmos elementos (sobre os quais vamos falar mais à frente), mas podem ser fabricadas de diferentes materiais. Existem cordas de guitarra de aço, nylon, bronze, niqueladas, com revestimento, entre muitas outras variações! Mas a sua estrutura, essa é sempre a mesma.

O núcleo

O núcleo é o coração da corda de guitarra e o seu fio principal. Pode aparecer em dois formatos:

hexagonal

circular

São encontrados nos seguintes materiais: aço, nylon ou níquel.

O encordoamento

Este revestimento é um segundo fio que se encontra enrolado em torno do fio principal. Existem três tipos de encordoamentos: roundwound, flatwound e halfwound. Este revestimento é determinante para o tipo de som que a sua guitarra irá emitir, como um som mais aberto, sons mais graves, timbres mais definidos, etc.

detalhes das cordas de uma guitarra
Saber quais são as melhores cordas para guitarra acústica e elétrica pode ser uma enorme ajuda no momento de escolher quais vai utilizar! | Fonte: Pexels

O revestimento

Muitos tipos de cordas recebem um tratamento especial para aumentar a sua durabilidade e impedir a oxidação. Uma camada de material sintético é aplicada sobre as cordas na tentativa de impedir que o suor ou humidade do ambiente as possam danificar.

Geralmente, este tipo de cordas custa um pouco mais do que as cordas sem revestimento. No entanto, esta pode ser uma ótima opção para aqueles alunos que morrem de preguiça de trocar as cordas da guitarra com frequência!

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O que é o calibre de uma corda?

O calibre de uma corda corresponde ao seu diâmetro. Tal como o material de fabricação e o revestimento das cordas, o seu calibre também deve ser tido em consideração na hora da compra ou troca das cordas da sua guitarra.

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Sabia que?

O calibre influenciar o som, a facilidade ou não de tocar seu instrumento e, até mesmo pode causar estragos se for mal escolhido.

Existem 6 classificações de acordo com o calibre e que são medidas em polegadas (de 0,008 a 0,056):

  • Extra Super Light (0.008 – 0.038): extremamente leves, ideais para técnicas rápidas e bends expressivos. Ideais para quem gosta de solos extremamente técnicos e músicas que exijam velocidade;
  • Super Light (0.009 – 0.042): muito usadas em guitarras elétricas modernas, equilibram agilidade e volume;
  • Light (0.010 – 0.046): versáteis, adaptam-se a quase todos os estilos e oferecem timbre equilibrado.
  • Medium (0.011 – 0.052): com som mais cheio e grave, exigem mais força nos dedos;
  • Heavy (0.012 – 0.056): usadas por músicos de blues, jazz ou rock pesado, têm grande projeção e sustentação do som.

Cordas mais grossas oferecem maior volume e estabilidade, mas exigem mais esforço. São mais difíceis de serem usadas e poucos músicos optam por elas por serem duras e podem facilmente empenar o braço da guitarra se forem mal colocadas.

Já as mais finas facilitam a execução, mas podem desafinar com mais facilidade. O equilíbrio entre conforto e timbre é a chave da escolha.

Tipos de cordas de acordo com o instrumento

Acima de tudo, quando estiver a comprar uma guitarra deverá preocupar-se com a sua durabilidade e com a sua manutenção.

@jeffdiicarvalho

Respondendo a @Soraki falando as diferenças das cordas de guitarra. As cordas que eu mostrei são da @cordasnig #guitarra #guitar #cordasnig

♬ som original - Jeff di Carvalho 🎸

Como já mencionamos, a troca de cordas não possui apenas fins sonoros e de estilo, mas é algo importante para manter o seu instrumento a funcionar corretamente e sem riscos de ser danificado. Por isso, deixamos aqui algumas informações básicas sobre os tipos de cordas mais adequadas de acordo com as suas necessidades e sempre respeitando as características do seu instrumento.

Primeiro, escolha o calibre adequado de cordas para a sua guitarra e para o seu estilo. Se estiver agora a começar, deve pensar na sua força (e nos seus dedos!) não vá escolher um material que seja duro demais e ao qual não se consiga habituar

Para guitarras clássicas:

  • Tensão leve: ideal para quem está a começar;
  • Tensão média – oferece equilíbrio entre conforto e volume;
  • Tensão forte: ideal para os mais experientes e que procuram algo polivalente.

Para guitarra elétrica:

  • Extra light (010-047): a melhor escolha para os iniciantes, porque são mais fáceis de tocar;
  • Light (011-052): também são ótimas para iniciantes e atendem a mais formas de tocar. Este tipo oferece mais ressonância;
  • Regular (012-053): ideal para aqueles que já possuem alguma experiência e se preocupam com uma ressonância mais pronunciada.

Os materiais: longevidade e som

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Sabia que?

Tal como o calibre e a tensão são aspetos importantes na escolha das cordas da sua guitarra, o material de fabrico também influencia diretamente na qualidade do som e na longevidade das cordas.

Podem ser feitas de materiais como:

  • Aço inoxidável: o tipo mais comum, são brilhantes e um pouco frágeis, Produzem um som vivo e brilhante, muito resistente à ferrugem;
  • Níquel: mais flexíveis, tem um timbre mais quente e suave. São ideais para blues e rock clássico;
  • Bronze: produzem um som metálico e cintilante, típico de violões folk;
  • Fósforo: combina brilho e calor, com excelente durabilidade. Têm um som mais quente;
  • Cobre: valoriza os graves, e confere profundidade ao som. Permite obter baixos de melhor qualidade;
  • Nylon: usado em guitarras clássicas, oferece suavidade e clareza.

Como trocar as cordas de uma guitarra?

Como já mencionamos, trocar as cordas de uma guitarra é uma tarefa essencial para manter o instrumento em boas condições e garantir um som limpo e equilibrado. Embora à primeira vista possa parecer complicado, o processo torna-se simples com alguma prática e atenção aos detalhes. Para o ajudar, criamos um guia passo a passo para poder fazer este processo sem ajuda profissional.

Antes de começar, é importante preparar o material necessário. Deve ter à mão um conjunto novo de cordas, um alicate de corte, uma manivela de afinação (opcional, mas útil), um pano limpo e, se possível, um limpador próprio para o braço da guitarra. O ambiente deve ser calmo, com boa iluminação e uma superfície estável para apoiar o instrumento.

Retirar as cordas antigas

Comece por afrouxar completamente as cordas, rodando as tarraxas no sentido contrário ao da tensão. Assim que estiverem soltas, retire-as uma a uma, cortando-as com o alicate se necessário. Em guitarras elétricas, basta remover as extremidades do cavalete e das tarraxas. Nas clássicas, é preciso soltar os pinos do cavalete ou desfazer o nó, no caso dos modelos clássicos. Aproveite este momento para limpar o braço e a escala do instrumento, removendo poeira e resíduos que se acumulam sob as cordas.

Colocar as novas cordas

Abra o conjunto de cordas novas e organize-as pela espessura, da mais grossa (corda 6) à mais fina (corda 1).

  • No cavalete: insira a extremidade da corda no orifício correspondente. Nas guitarras clássicas, fixe o pino; nas elétricas, passe a corda pelo corpo ou pela ponte, de acordo com o modelo;
  • Na pestana e nas tarraxas: encaixe a corda no sulco correto e puxe-a até à tarraxa correspondente. Deixe uma pequena folga de corda (cerca de 5 a 7 cm) para permitir as voltas de enrolamento.

Enrolar e afinar

Comece a apertar lentamente as tarraxas, garantindo que as voltas se sobrepõem de forma organizada e descem progressivamente em direção ao centro da cabeça da guitarra.

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Sabia que?

Este processo melhora a estabilidade da afinação.

Após colocar todas as cordas, utilize um afinador e ajuste-as até atingir as notas corretas (E, A, D, G, B, E, da mais grave para a mais aguda).

Ajustar e estabilizar

Depois da afinação inicial, esticam-se ligeiramente as cordas com a mão, puxando-as de forma suave ao longo do braço. Isto ajuda a que se acomodem e não desafinem rapidamente. Por fim, corte o excesso de corda junto às tarraxas e volte a afinar.

Com este processo simples e cuidadoso, a guitarra fica pronta para soar com toda a sua clareza e potência, e terá conforto e precisão ao tocar.

Como escolher as cordas mais adequadas?

Se existem tantos modelos, como escolher as cordas de guitarra mais apropriadas para o seu instrumento? Esta pergunta também pode ser feita para aqueles que se perguntam: "Quais os acessórios ideais para a minha guitarra?".

cordas de guitarra vermelha

Escolher as cordas mais adequadas para cada guitarrista ou violonista é um processo que combina conhecimento técnico, autoconhecimento e experimentação. Não existe um único tipo de corda perfeito para todos, pois cada pessoa tem uma forma diferente de tocar, uma sensibilidade própria nos dedos e uma sonoridade que deseja alcançar.

No entanto, compreender os principais fatores que influenciam essa escolha ajuda a encontrar o equilíbrio ideal entre conforto, timbre e durabilidade.

O primeiro elemento a considerar é o tipo de instrumento. As guitarras elétricas utilizam cordas metálicas, geralmente de aço niquelado, que proporcionam brilho e resposta rápida ao toque. Já as clássicas usam nylon, que oferece um som mais quente e suave, ideal para dedilhados e estilos tradicionais. Nas acústicas, as cordas são metálicas e proporcionam maior projeção sonora, o que as torna perfeitas para acompanhamento de voz ou atuação ao vivo. Escolher o tipo correto é essencial, porque o uso de cordas erradas pode até danificar o instrumento.

Outro ponto crucial é o calibre, ou seja, a espessura da corda. Cordas finas (como as 0.009 ou 0.010) exigem menos força, facilitam bends e solos rápidos, o que as torna ideais para quem está a começar ou para quem toca estilos mais leves, como pop ou rock alternativo. Em contrapartida, cordas médias ou pesadas (0.011 ou superiores) produzem um som mais encorpado e estável, sendo preferidas por músicos que valorizam graves potentes, sustain e projeção, como no blues, jazz ou rock clássico. No entanto, é importante ter em conta que calibres mais grossos aumentam a tensão no braço da guitarra e podem exigir ajustes no instrumento.

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Uma questão importante

A escolha deve ser feita tendo em mente o conforto e o estilo musical, mas também o estado físico das mãos e o tempo de prática diária.

A tensão é outro fator determinante. Cordas de tensão leve são mais maleáveis e fáceis de tocar, enquanto as de tensão forte proporcionam maior volume e estabilidade. Para quem está em fase de aprendizagem, as leves ajudam a evitar dores e fadiga nos dedos. Já quem procura um som mais robusto e expressivo pode beneficiar das de tensão média ou alta.

O material influencia diretamente o timbre e a sensação ao toque. Cordas de níquel oferecem um som quente e equilibrado, ótimo para rock e blues; as de aço inoxidável são brilhantes e resistentes à oxidação, ideais para quem transpira muito ou toca em ambientes húmidos. As de bronze e fósforo-bronze, por sua vez, são excelentes para guitarras acústicas, com um som metálico e vibrante. Já as cordas de nylon, além de confortáveis, são indispensáveis para o repertório clássico ou flamenco.

Por último, é importante ter em conta a frequência de utilização e os cuidados. Quem toca todos os dias deve optar por cordas com revestimento protetor, que resistem melhor à oxidação e mantêm o som estável durante mais tempo. Também é fundamental limpar as cordas após tocar e guardá-las num ambiente seco.

Antes de comprar ou trocar as cordas da sua guitarra, procure a ajuda de um professor ou um músico experiente para o ajudar nesta tarefa. Escolher o modelo adequado ajudará a manter o seu instrumento conservado e também lhe proporcionará outros sons e experiências!

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Louizy

Graduada em publicidade e especializada em Marketing. Adora ler e escrever sobre tudo e mais um pouco.

Catarina

Eterna otimista, com um bichinho por viajar. Apaixonada por literatura e ficção. Metro e meio de pessoa, vivo pelo lema "Though she be but little, she is fierce". Trabalho atualmente como tradutora e redatora freelancer.