De acordo com muitos terapeutas, cozinhar para outros traz muitos benefícios para a saúde mental. Autoconfiança, altruísmo, sentido de realização, quem pensaria que a ação de cozinhar poderia combater a depressão?

Sendo assim, a profissão de cozinheiro é uma excelente forma de se manter bem e com saúde. Não afirmamos que seja um trabalho fácil, muito pelo contrário, trabalhar em cozinha pode ser uma tarefa bastante desafiadora! No entanto, para aqueles que gostam realmente de cozinhar e que amam a profissão de cozinheiro, exercer esta profissão é realmente uma forma de prazer.

Cozinha comunitária, fast food, catering tradicional, hotel e restaurantes, o setor de trabalho na área de cozinha é bastante variado, afinal de contas, todos precisam e gostam de se alimentar, certo? O mercado da gastronomia está em constante mudança nos últimos anos, a profissão de cozinheiro tem ganhado cada vez mais status e valor, sendo estes profissionais disputados por empresas, buffets, padarias, hotéis, restaurantes e muitos outros locais.

O cozinheiro, que pode também ser chef de cozinha, tem a possibilidade de escolher com que tipo de gastronomia quer trabalhar. Cozinha oriental e asiática, brasileira, americana, mexicana, francesa, cozinha tradicional portuguesa... Tudo irá depender da especialidade do cozinheiro, que será escolhida no curso de cozinha e pastelaria.

Seja qual for o ambiente de trabalho (comércio, indústria, hospitais, escolas, serviços, clubes, cozinheiro a domicílio) e a culinária especifica na qual se especializou, quando se trata de gastronomia é preciso ser realmente um apaixonado pelo que se faz.

Por isso, se gosta de cozinhar e ouve vários elogios sobre as receitas e os pratos que confeciona, já deve ter ponderado a possibilidade de ter uma vida profissional onde a cozinha é o escritório. Um curso de cozinha e pastelaria pode trazer esta oportunidade aos mais apaixonados pela reprodução de pratos de todo o tipo. Mas vamos falar um pouco acerca dos diferentes locais de trabalho que alguém que termine o curso de cozinha poderá frequentar!

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Trabalhar em restaurantes gastronómicos

Depois de estudar gastronomia e mais precisamente o setor de restaurantes, o cozinheiro formado pode trabalhar na cozinha de diferentes locais. Os cursos de cozinha irão direcioná-lo para o mercado de trabalho, em todas as suas vertentes.

chef a colocar molho num prato

Até poderá trabalhar como cozinheiro sem nem sequer sair de casa (mas iremos falar sobre essa possibilidade mais a frente).

Uma vez que tenha o diploma do curso de cozinha e pastelaria em mãos (e depois de ter feito estágios, adquirido experiência no setor de restauração, aprendido as técnicas culinárias e a arte da culinária), o primeiro lugar em que muitos cozinheiros sonham em trabalhar é certamente os famosos e conhecidos restaurantes gourmet, como é o caso do restaurante gastronómico do Yeatman Hotel, em Vila Nova de Gaia.

Especializados em cozinha de luxo, os ditos "restaurantes gourmet", são os restaurantes que mais exigem das suas equipas. As habilidades dos cozinheiros devem ser irrepreensíveis, as dos empregados de mesa, também e um curso de cozinha e pastelaria e/ou workshop de cozinha em alguma escola de cozinha é indispensável.

Este mundo da gastronomia não abre as portas para quaisquer cozinheiros. Além de sorte e de um curso de cozinha e pastelaria ou workshop de cozinha, precisa de crescer neste ramo através de estágios, ser conhecido pelo desempenho e possuir excelentes referências é imprescindível se quer trabalhar na cozinha de grandes restaurantes.

Depois de conseguir a oportunidade num restaurante gourmet, provavelmente terá que passar por diferentes setores antes de chegar à posição de chef de cozinha. O commis da cozinha (cozinheiro júnior) é o primeiro degrau na hierarquia da cozinha. Este é, de certa forma, o braço direito do chefe. O commis é responsável por preparar os ingredientes, fazer as misturas, ele é responsável pelo cozimento, montagem de pratos, etc. Este segue as ordens do chef.

Nas grandes cozinhas, a hierarquia compreende geralmente, o chef de partie, o segundo chef e, finalmente, o chef de cozinha.

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A peça mais importante

O chef de cozinha é a pessoa que faz a roda girar. É quem caminhou, experimentou, acertou e errou para, então, ter capacidade de ocupar um cargo na hierarquia da cozinha.

Cabe ao chefe de cozinha tomar todas as decisões no que diz respeito às receitas e ao menu. É ele que cria e que assina os pratos, ele também escolhe os fornecedores. Este está à frente da brigada e toma todas as decisões mais importantes, sendo as outras decisões tomadas pelo segundo chefe.

O fornecimento, respeito aos padrões, respeito às regras de higiene e segurança, preparação dos pratos, gestão de inventário, o trabalho do chef é bem amplo e por isso, este deverá fazer uma formação em cozinha e pastelaria bastante completa para ser capaz de gerir todos os pontos e assumir todas as responsabilidades que são esperadas.

Mas, em qualquer setor, inclusive na área da culinária, chef versátil ou tradicional, os preparativos culinários acontecem graças ao trabalho em equipa.

Ser chef de cozinha em pequenos estabelecimentos

Os grandes restaurantes gourmet não são os únicos a recrutar cozinheiros, felizmente. Muitos cozinheiros trabalham em pequenos estabelecimentos. Poderá ser em restaurantes universitários, petiscarias, pizzarias ou outros pequenos restaurantes.

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Seja em cozinha gourmet ou cozinha tradicional portuguesa, ser chef de cozinha é um emprego muito exigente. | Fonte: Pixabay

A vantagem de trabalhar em pequenas estruturas é que o stress está muito menos presente do que numa grande cozinha. Cuidado, isto não significa que o stress não existe nestas cozinhas! Mas as equipas geralmente são menores e o número de mesas a servir também é menor.

Certamente é mais fácil encontrar o primeiro emprego de cozinheiro em restaurantes pequenos, já que os grandes restaurantes geralmente exigem anos de experiência. Isso não significa que deve trabalhar em restaurante self service ou pizzaria. Muitos restaurantes pequenos oferecem um menu gourmet sem serem classificados como os melhores.

No entanto começará certamente pelo cargo de commis de cozinha. Esta será a oportunidade de se habituar ao ambiente e ao ritmo da cozinha e ganhar experiência.

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Mais oportunidades

É mais fácil encontrar este tipos de restaurantes perto da residência e, portanto, encontrar trabalho rapidamente.

E por que não começar o próprio restaurante depois de ter experiência? Ser o chef do seu próprio restaurante permite que escolha e desenvolva suas próprias receitas e gira o restaurante como achar melhor! Um chef de cozinha que seja o dono do próprio restaurante conseguirá um salário superior ao salário de um chef de cozinha que apenas assume essa função num restaurante.

Mas chamamos à atenção neste caso, porque a posição de chef proprietário de restaurante está mais relacionado com a parte de administração do que atrás do fogão. Por isso, se realmente gosta de cozinhar e quer assumir de verdade a cozinha do restaurante, pense em delegar as funções administrativas a outra pessoa!

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Trabalhar em barcos e cruzeiros

Trabalhar como cozinheiro em barcos e cruzeiros é uma experiência exigente, mas ao mesmo tempo muito enriquecedora, tanto a nível profissional como pessoal.

A rotina de quem cozinha a bordo é bastante diferente daquela que se encontra em restaurantes ou hotéis em terra firme, uma vez que envolve lidar com condições particulares do mar, horários intensos, grandes volumes de refeições e uma equipa multicultural. Para além disso, o cozinheiro desempenha um papel fundamental na experiência global dos passageiros, porque a qualidade e a variedade da comida são elementos centrais na avaliação de uma viagem marítima!

mulher a verter azeite para um prato

Nos cruzeiros, os cozinheiros trabalham frequentemente em cozinhas de grandes dimensões, muitas vezes chamadas de “galleys”. Estas cozinhas são equipadas com tecnologia moderna, mas têm de obedecer a rigorosos padrões de segurança e higiene, visto que estão em funcionamento num ambiente sujeito a movimento constante e a regulamentações internacionais muito estritas. A preparação de refeições deve ser feita de forma eficiente, organizada e rápida, já que num navio de cruzeiro é comum servir milhares de refeições por dia.

Além dos restaurantes principais, existem buffets, espaços de refeições temáticos e serviço de quarto, o que significa que a equipa de cozinha tem de estar preparada para responder a uma vasta gama de pedidos em simultâneo.

Um dos maiores desafios é a logística. Os ingredientes são carregados a bordo antes do início da viagem e têm de ser cuidadosamente armazenados e geridos para garantir que não haja desperdícios, nem faltas de produtos durante a rota. Isto exige uma atenção especial à conservação, ao planeamento dos menus e à criatividade em adaptar receitas, caso algum ingrediente se esgote. Num ambiente onde o contacto com fornecedores é limitado, a capacidade de improvisação é essencial.

Outro aspeto relevante é o trabalho em equipa. Os cozinheiros em barcos e cruzeiros colaboram com colegas de diferentes nacionalidades, línguas e culturas. Essa diversidade enriquece a experiência, mas também exige capacidade de comunicação, respeito mútuo e flexibilidade.

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Sabia que?

A hierarquia na cozinha é geralmente rígida, com chefes executivos a coordenar todo o processo, seguidos por sous chefs, cozinheiros de diferentes níveis e ajudantes.

Cada um tem uma função clara e a disciplina é fundamental para que tudo corra bem, dado o ritmo acelerado e a enorme responsabilidade de alimentar centenas ou milhares de pessoas diariamente.

Apesar das longas horas de trabalho e do ambiente por vezes intenso, trabalhar como cozinheiro em cruzeiros oferece oportunidades únicas. A remuneração é normalmente mais atrativa, sobretudo porque a maioria das despesas diárias, como alojamento e alimentação, está incluída. Além disso, há a possibilidade de viajar pelo mundo, conhecer diferentes portos e culturas e criar amizades internacionais. Muitos profissionais veem este percurso como uma forma de enriquecer o currículo, adquirir experiência em cozinhas de alta escala e, ao mesmo tempo, viver uma aventura.

Ter a liberdade de trabalhar como cozinheiro freelancer

Poucos cozinheiros pensam nesta possibilidade de mercado de trabalho, mas por que não trabalhar como cozinheiro freelancer? Tornar-se um cozinheiro freelancer é na realidade uma excelente opção para qualquer cozinheiro colocar as suas técnicas em prática, sobretudo para os que estão apenas a começar e lançar-se no mercado.

O chef de cozinha e pastelaria freelancer pode trabalhar como chef privado (neste caso, no domicílio do cliente), mas também em eventos, festas, podendo ser contratado por uma pessoa individual ou empresa. O chef ao domicilio cozinha diretamente na casa ou no local designado pelo cliente. Ao contrário do fornecedor/catering que traz os pratos, já feitos, ao local do evento.

Aprender química ao cozinhar
A empregabilidade curso de cozinha é imensa, mas se quer trabalhar como chef privado deverá levar sempre todos os seus utensílios consigo. | Fonte: Pixabay

Na maioria das vezes, o chef de cozinha privado precisa de possuir todo o equipamento e carregá-lo consigo cada vez que ele é contratado por um novo cliente. Pode utilizar os eletrodomésticos dos clientes (forno, fogão, etc.), bem como alguns elementos básicos, mas se precisar de equipamentos mais específicos terá que utilizar os seus. E idealmente o conjunto de facas deve ser sempre o seu pessoal.

Muitas vezes o chef de cozinha privado precisa de se deslocar aos locais e fazer compras diariamente. Por isso, pode decidir atuar apenas na sua cidade ou no seu país, mas também pode decidir atuar a nível internacional, com clientes em várias partes do mundo.

É possível que alguns clientes contratem um chef privado de forma fixa, para que este cozinhe todos os dias ou deixe as refeições preparadas para a semana. O cozinheiro também pode estar presente ocasionalmente (para um casamento, fins de semana, feriados etc.).

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O mais importante

Acima de tudo, para trabalhar como chef freelancer, é muito importante poder adaptar-se a todos os tipos de situações e ambientes.

O cozinheiro nem sempre encontra os acessórios necessários para cozinhar. Dada a importância de ter sempre consigo o seu kit de cozinheiro, utensílios de base como facas, panelas, entre outros. Este também deve criar um repertório bem definido rapidamente, para não perder tempo a desenvolver as receitas cada vez que visitar um novo cliente.

O cozinheiro freelancer é quem decide a sua remuneração. Tudo depende do número de horas e do tipo de evento e cozinha e pastelaria que vai servir. O facto de trabalhar com um contrato privado costuma levar a uma melhor remuneração que um cozinheiro de restaurante, por exemplo, mas depende do número de clientes fixos que possuir.

Criar o próprio negócio de catering

Ter o próprio negócio de catering é um desafio empolgante e, ao mesmo tempo, uma oportunidade de transformar paixão pela gastronomia em fonte de rendimento e de realização pessoal. Ao contrário de um restaurante fixo, que depende de clientes irem até ao espaço, o catering oferece mobilidade e versatilidade, permitindo levar comida e serviço a diferentes locais e eventos, desde casamentos e batizados até conferências empresariais, festas privadas ou festivais culturais. No entanto, esta liberdade traz consigo responsabilidades acrescidas, tanto ao nível da organização como da gestão.

Um dos primeiros aspetos a considerar é o planeamento. Abrir um negócio de catering requer não só talento culinário, mas também visão estratégica. É necessário definir o posicionamento da marca: será um serviço especializado em menus de luxo e alta cozinha, voltado para eventos sofisticados, ou algo mais acessível, focado em refeições práticas e saborosas para grupos maiores? Esta decisão influencia tudo, desde o tipo de equipamentos necessários até ao público-alvo e à forma de comunicação. Ter uma identidade clara ajuda a diferenciar-se num mercado cada vez mais competitivo.

@claracaldas_

Sorrindo de orelha a orelha🥹 Esse foi mais um daqueles dias que me fazem ter certeza do quanto eu amo estar na cozinha. Tive a oportunidade de estagiar na maior empresa de private chef de Lisboa, a Kaizen!! É muito especial estar num ambiente tão profissional, mas ao mesmo tempo leve e acolhedor. Agradeço demais ao Chef Bruno e toda equipe por me receberem de peito aberto. Grande admiração por todo trabalho realizado na Kaizen. Se vocês quiserem acompanhar mais dos bastidores do estágio, comenta aqui que eu compartilho com vocês💛👇 #privatechef #lisboa #estagio #cozinhaprofissiona #personalchef #brasileirospelomundo #brasileiroemportugal

♬ Soulful Strut - Shogo Hamada & The J.S. Inspirations

A gestão de logística é outro pilar fundamental. No catering, cada evento é um projeto único, com requisitos específicos de local, número de convidados, restrições alimentares e horários apertados. O empreendedor precisa de desenvolver uma grande capacidade de organização para assegurar que todos os elementos estão disponíveis no momento certo: ingredientes frescos, pessoal de cozinha e de sala, transporte adequado, utensílios, louça e até a decoração, se fizer parte do pacote. O sucesso de um evento depende, em grande medida, da eficiência com que estas variáveis são coordenadas.

Do ponto de vista legal e sanitário, gerir um catering exige cumprir rigorosamente as normas de higiene alimentar e de segurança. As autoridades em Portugal, como a ASAE, fiscalizam de perto este setor, pelo que é indispensável garantir que as cozinhas utilizadas estão certificadas, que os processos respeitam a cadeia de frio e que a manipulação dos alimentos segue todas as regras. A credibilidade de um serviço de catering constrói-se não só com a qualidade do sabor, mas também com a confiança de que tudo é preparado em condições seguras.

Outro fator determinante é a gestão financeira. Muitos negócios de catering enfrentam dificuldades porque subestimam os custos associados a cada evento. Para além das matérias-primas, há despesas de transporte, pessoal extra, aluguer de equipamentos e imprevistos de última hora.

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Não é só cozinhar

Um bom empreendedor aprende a calcular margens de lucro realistas e a negociar contratos de forma transparente, evitando comprometer a sustentabilidade do negócio.

No campo humano, ter uma equipa de confiança é talvez a maior mais-valia. O catering exige trabalho de grupo, tanto na cozinha como no serviço. Profissionais atentos, bem treinados e capazes de lidar com pressão fazem toda a diferença, porque são eles que representam a empresa aos clientes e convidados. Investir em formação e motivação do pessoal é, por isso, essencial para criar uma reputação sólida.

Por fim, não se pode ignorar o papel do marketing e da imagem. Num setor tão competitivo, a forma como o negócio é apresentado ao público influencia diretamente o número de encomendas. Fotografias apelativas dos pratos, presença ativa nas redes sociais, parcerias com organizadores de eventos e um portefólio de clientes satisfeitos são ferramentas poderosas para conquistar novos contratos. O boca-a-boca continua a ser uma das formas mais eficazes de promoção neste ramo, mas é reforçado por uma comunicação cuidada e consistente!

Ser professor de um curso de gastronomia também é uma opção

Ser cozinheiro, além da preparação de pratos e conhecimento dos ingredientes, também pode abrir um caminho na área do ensino e formação de novos cozinheiros ou especialistas das várias técnicas de confeção de ingredientes e alimentos.

Com alguns anos de experiência na cozinha, os cozinheiros podem ensinar o know-how em escolas particulares de culinária ou em instituições que oferecem cursos na área de gastronomia. Estes cursos podem ser de todo o tipo, adequados a todos que queiram aprender qualquer tipo de cozinha.

Um cozinheiro também pode dar aulas particulares de culinária, divulgando seu trabalho graças a plataformas como a da Superprof, por exemplo. Aqui existem mais de 1000 professores e pode ser um dos profissionais a partilhar o seu conhecimento com os alunos interessados.

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Toda a magia que acontece com cada prato, tem por trás uma equipa de chefs e cozinheiros com um curso de cozinha. | Fonte: Pixabay

Ensinar culinária e transmitir conhecimento é uma experiência muito gratificante. É por isso que alguns cozinheiros escolhem este caminho para diversificar a atividade um pouco e não estar constantemente atrás do fogão.

Ensinar outras pessoas a cozinhar e todas as técnicas que conhece, é dividir com outros a sua paixão pela cozinha e pastelaria. Além de conseguir um rendimento extra no final do mês, também pode ajudar pessoas de qualquer local do mundo a aprender a cozinhar novos pratos ou até partilhar as receitas de Portugal com o mundo através de um curso ou workshop cozinha online!

Em casa ou fora dela, pode criar um workshop de cozinha portuguesa, sushi, pastelaria, cozinha vegan, ateliers de culinária temáticas ou ensinar aos iniciantes o básico da culinária. Trabalhar como chef em Portugal tem muitas vertentes e só precisa de escolher aquela que for mais adequada para o que gosta de fazer. Encontre o seu futuro aluno de culinária agora mesmo aqui na plataforma Superprof e partilhe a sua paixão por cozinhar!

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O poder da escrita aliado ao talento.

Cláudia Feijoo

Sou uma pessoa dedicada e empenhada a 100% a todos os projetos, quer sejam eles de carácter mais pessoal quer sejam a nível profissional. Sou licenciada em Assessoria e Tradução de todo o tipo de matérias e para além disso sou especializada na língua inglesa e alemã. Tenho uma grande paixão pela leitura e escrita. Sou muito curiosa e aberta ao conhecimento o que me faz querer saber, aprender e partilhar mais sobre, na verdade, tudo um pouco.

Catarina

Eterna otimista, com um bichinho por viajar. Apaixonada por literatura e ficção. Metro e meio de pessoa, vivo pelo lema "Though she be but little, she is fierce". Trabalho atualmente como tradutora e redatora freelancer.