A época dos exames nacionais traz sempre muita preocupação para os alunos. Ter que decorar e compreender toda a matéria para as provas de português, matemática, inglês, biologia e geologia, física e química, história, espanhol e outros parece impossível. Mas não é!
Basta que estude e se prepare corretamente para o que pode surgir no enunciado da prova. Se estiver bem preparado, terá muito maior probabilidade de ter a classificação final que tanto esperava, e concluir o ensino secundário com sucesso. Para o ajudar a ter sucesso no exame de história, compilamos as matérias e conteúdos mais prováveis de estarem presentes no enunciado da prova, e que deve garantir que revê antes do dia!
Conheça a estrutura do exame de história
A melhor forma de se preparar de forma correta para os exames nacionais, incluindo a prova de história, é saber qual é a sua estrutura e com o que pode contar. A prova está dividida em quatro grupos, grupo I, grupo II, grupo III e grupo IV e cada um testa uma parte da matéria.
O grupo I é composto apenas por perguntas de escolha múltipla. Os restantes grupos (II, III e IV) possuem questões de escolha múltipla, de produção de texto e de associação, sempre com excertos ou outros documentos de apoio (imagens, mapas, tabelas ou gráficos) para análise.
Nas perguntas de escolha múltipla, basta que assinale na folha de respostas a opção correta. Nas questões em que é necessário uma resposta longa, tem que não só dar a informação correta, mas também estruturá-la corretamente, utilizar a terminologia adequada e incluir a informação que está nos documentos.
Além disso, e de acordo com as novas regulações dos exames nacionais, apenas algumas das perguntas são de carácter obrigatório. De todas as questões incluídas no enunciado, apenas as que estão assinaladas como tal são de carácter obrigatório, ou seja, têm que ser respondidas e contam para a classificação final da prova. Das restantes, apenas as que tiverem melhor pontuação contam. As restantes são, de certa forma, "ignoradas".
Tal como as restantes provas, tem a duração de 120 minutos, e uma tolerância de 30, com duas hora e meia na totalidade para poder responder e verificar com calma todas as suas respostas. Só pode utilizar caneta azul ou preta para responder, nada de corretor e, claro, sem recurso a telemóvel, smartwatches ou qualquer outro aparelho eletrónico!
Os conteúdos que podem sair no enunciado
Seria fantástico podermos fazer uma lista completa das matérias que vão sair no exame nacional deste ano, mas, infelizmente, nunca podemos prever exatamente aquilo que irá sair num exame nacional, seja ele de história ou de qualquer outra disciplina que os alunos vão realizar. No entanto, como as matérias dadas pelos professores durante as aulas seguem um plano determinado pelo Ministério da Educação para todas as escolas do país, podemos pelo menos enumerar aquilo que pode sair.
Se analisarmos os conteúdos que estavam presentes no enunciado do exame história A 2023 e dos anos anteriores, podemos equacionar quais são as matérias ou os períodos históricos mais prováveis de serem avaliados na prova. Claro que não existem garantias, mas terá pelo menos algo por onde começar.
Tendo em conta o que esteve presente nos enunciados dos anos anteriores, estas são as matérias que mais foram avaliadas e que têm maior probabilidade de aparecerem novamente nas questões do exame:
- Império Romano na Antiguidade Clássica;
- A consolidação do reino cristão Ibérico;
- A implantação do liberalismo em Portugal;
- As transformações das primeiras décadas do século XX;
- Portugal e o Estado Novo;
- O final da Guerra-Fria.
Não se esqueça também de rever os restantes períodos históricos e todos os eventos mais marcantes de cada um deles, bem como os nomes mais importantes de cada época!
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Os critérios de correção do exame de história
Os critérios de correção são, tal como o nome indica, os critérios que os examinadores utilizam para determinar o número de pontos que vale a resposta dada pelo aluno às questões do enunciado do exame de história. Os valores atribuídos a cada resposta obrigatória são então somados, para chegar à classificação final, entre 0 e 20 valores. Os critérios de correção dos exames nacionais são elaborados por examinadores e membros do Instituto de Avaliação Educativa (IAVE), o instituto do Ministério da Educação que é responsável pela conceção e elaboração das provas e exames de avaliação dos conhecimentos dos estudantes do ensino básico e do ensino secundário.
Os critérios de classificação determinam quais são as informações necessárias que os alunos devem mencionar na resposta às perguntas do enunciado e como pontuar cada uma quando existem informações ou detalhes que estão em falta. São estes que determinam quais são as respostas corretas, no caso das questões de escolha múltipla, e que conteúdos considerar mais ou menos corretos, no caso das respostas restritas, de forma a pontuá-las corretamente.
No que diz respeito ao exame de história A em concreto, e de acordo com o IAVE, os critérios de classificação avaliam aprendizagens dos três anos do ensino da disciplina no ensino secundário:
- Raízes mediterrânicas da civilização europeia – cidade, cidadania e império na Antiguidade Clássica;
- A Europa nos séculos XVII e XVIII – sociedade, poder e dinâmicas coloniais:
- O liberalismo – ideologia e revolução, modelos e práticas nos séculos XVIII e XIX;
- Crises, embates ideológicos e mutações culturais na primeira metade do século XX;
- Portugal e o Mundo, da Segunda Guerra Mundial ao início da década de 80 – opções internas e contexto
internacional; - Alterações geoestratégicas, tensões políticas e transformações socioculturais no mundo atual.
As respostas que sejam ilegíveis ou que não possam ser claramente identificadas também são classificadas com zero pontos. E o mesmo acontece se não identificar qual é a versão da prova que lhe foi entregue.
No que diz respeito a cada questão, os itens de escolha múltipla recebem pontuação quando for dada a resposta correta. No caso dos itens de construção, os critérios determinam a organização dos valores, de acordo com os pontos referidos e a sua organização. De acordo com o IAVE, " A classificação das respostas aos itens de construção tem em conta os tópicos de resposta apresentados, a organização dos conteúdos, a utilização da terminologia específica da disciplina e a integração da informação contida nos documentos". Sempre que um destes esteja incorreto, são descontados pontos. E, se o contexto histórico estiver errado, a resposta é classificada com zero pontos.
Como estudar todas as matérias das aulas de história?
Independentemente de sentir mais dificuldade com os detalhes de certos períodos históricos, com as datas ou em não confundir os nomes das pessoas mais influentes, é importante que reveja e que se prepara para todos os aspetos do exame.
Agora que já tem uma ideia de quais são as matérias que podem sair no exame de história, já sabe tudo o que deve incluir no seu plano de estudo. Os eventos históricos em que se deve focar e os períodos que serão avaliados, de forma a estar mais bem preparado no dia do exame.
Além disso, existem várias formas de rever a matéria de forma a garantir que tem a melhor nota possível na prova. Tendo em conta as matérias que mencionamos ao longo deste artigo, pode fazer uma lista dos conteúdos com maior probabilidade de estarem presentes no enunciado deste ano, tal como estiveram no exame nacional de historia 2023 e outros anos.
Já sabe quais são os períodos e épocas históricas que têm caráter obrigatório e são essas que tem incluir no plano de estudo para rever com cuidado.
Também pode analisar os enunciados dos anos anteriores, para perceber exatamente o que é pedido e qual é o tipo de questões que se colocam normalmente nos exames. Os professores incentivam esta prática com a análise de enunciados e critérios de correção antigos nas aulas de história para que os alunos possam ver aquilo que os espera. Se fizer o exercício de tentar responder às perguntas do enunciado, também pode perceber que matérias faltam rever.
Aliás, tentar responder a perguntas tipo é a melhor forma de perceber se os conteúdos foram assimilados corretamente ou não. É assim que vai conseguir perceber quais são as dúvidas que persistem e onde está a errar. E se precisa de pedir ajuda extra, porque não está mesmo a conseguir perceber o conteúdo.
Se precisar de ajuda para as suas dúvidas mais persistentes, pode ter explicações de história com um professor particular, como os profissionais que estão inscritos na plataforma online da Superprof. Com os nossos professores de história, poderá esclarecer todas as suas dúvidas, preparar-se da melhor forma para o exame nacional e conseguir ter a maior classificação possível. Estas explicações podem ser a diferença entre ter uma época de exames descomplicada, ou ter que recorrer à 2ª fase!
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