Comer é uma necessidade, mas comer de forma inteligente é uma arte.

François de La Rochefoucauld

A alimentação é um dos pilares fundamentais para o bem-estar e uma vida saudável. Vai além da simples necessidade de sobrevivência: é uma ferramenta poderosa que, quando bem utilizada, pode prevenir doenças, aumentar a longevidade e melhorar a qualidade de vida.

No entanto, num mundo onde o acesso à informação é vasto e, muitas vezes, contraditório, saber o que realmente constitui uma "boa alimentação" pode ser difícil. Mas como os seus hábitos alimentares são muito importantes e não queremos que tenha uma má alimentação, criamos este artigo para o ajudar. Descubra como uma dieta equilibrada pode influenciar de forma positiva o seu bem-estar e a verdadeira função da dietética e nutrição no nosso dia a dia.

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Nutrientes essenciais: o alicerce de uma boa alimentação

Uma alimentação saudável é, de forma simplificada, aquela que fornece todos os nutrientes essenciais necessários para o nosso organismo funcionar de forma adequada. Tem que incluir macronutrientes, como hidratos de carbono, proteínas e gorduras, e micronutrientes, como vitaminas e minerais. Cada um destes componentes desempenha um papel crucial na sua qualidade de vida.

prato com todos os grupos alimentares

Os hidratos de carbono são a principal fonte de energia para o corpo. Os hidratos complexos, encontrados em alimentos como grãos integrais, frutas e legumes, fornecem energia de forma gradual, ajudando a manter os níveis de glicose estáveis e a eliminar picos de insulina.

As proteínas são essenciais para a reparação e construção de tecidos musculares. São compostas por aminoácidos, alguns dos quais o corpo não pode produzir e, portanto, devem ser obtidos através da alimentação. O ideal é optar por carnes magras, ovos, laticínios, leguminosas e nozes, que são excelentes fontes de proteína.

Embora tenham má reputação, as gorduras são essenciais para a absorção de vitaminas lipossolúveis (A, D, E, K) e para a produção de hormonas. A chave está em consumir gorduras saudáveis, como as encontradas em peixes, abacates, nozes e azeite, e evitar gorduras saturadas em excesso.

Por último, as vitaminas e minerais, como a vitamina C, vitamina D, cálcio e ferro desempenham papéis vitais no sistema imunológico, na saúde óssea, na função muscular e em diversas outras funções corporais. Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras garante a ingestão adequada destes nutrientes.

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A importância na prevenção de doenças crónicas

Uma alimentação equilibrada é um dos fatores mais importantes na prevenção de doenças crónicas, porque evita o seu aparecimento, bem como a necessidade de tomar medicação para as controlar.

O consumo excessivo de açúcares simples e refeições ricas em hidratos de carbono refinados pode levar à resistência à insulina, uma condição precursora do diabetes tipo 2. Dietas ricas em fibras, frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue e podem prevenir o desenvolvimento desta doença.

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Restrição calórica e longevidade

Alguns estudos sugerem que a restrição calórica pode aumentar a expectativa de vida em várias espécies, incluindo humanos. Isto porque a restrição calórica diminui os níveis de fatores de crescimento que podem estar associados ao envelhecimento.

O excesso de gorduras saturadas na dieta pode levar ao acúmulo de placas de gordura nas artérias, aumentando o risco de enfartes e derrames cerebrais. Uma dieta rica em gorduras insaturadas, fibras e antioxidantes, como as encontradas no azeite, peixes gordos, frutas e vegetais, pode reduzir significativamente este risco.

A ingestão excessiva de sódio está diretamente relacionada ao aumento da pressão arterial. Uma dieta rica em potássio, magnésio e cálcio, encontrados em frutas, vegetais e laticínios, pode ajudar a controlar a pressão arterial. Além disso, a redução do consumo de comida processada, que são frequentemente rica em sódio, é crucial para prevenir e controlar a hipertensão.

A dieta também desempenha um papel na prevenção de certos tipos de cancro. O consumo excessivo de carnes vermelhas e processadas está associado a um risco maior de cancro do cólon. Por outro lado, uma dieta rica em fibras, antioxidantes e nutrientes, presentes em frutas, vegetais e grãos integrais, pode proteger contra o desenvolvimento de vários tipos de cancro.

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"A alimentação pode influenciar a saúde mental". Vários estudos já mostraram que fazer alterações na alimentação pode ter um efeito positivo na saúde mental, nomeadamente pela diminuição dos sintomas de depressão. No mais recente episódio do podcast “Que Voz é Esta?”, Gabriela Ribeiro, espe­cialista em nutrição clínica e professora na Nova Medical School, dá exemplos de alimentos que podem ajudar a melhorar a saúde psicológica e explica o que os torna benéficos. Também sublinha a importância de apostar na alimentação para prevenir e tratar a doença mental. Ouça o episódio na íntegra nas plataformas habituais de podcast e no site do Expresso, em expresso.pt/podcasts #podcast #quevozéesta #alimentação #saúde #doença #saúdemental #depressão #gabrielaribeiro #saúdepsicológica #fyp #jornalexpresso #noticias

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Além disso, numerosos estudos comprovam que uma alimentação saudável pode aumentar a expectativa de vida e até mesmo a qualidade de vida durante a velhice. Dietas ricas em antioxidantes, como a nossa dieta mediterrânea, são associadas a uma menor incidência de doenças crónicas e a uma vida mais longa. Isto porque, os antioxidantes, presentes em abundância em frutas e vegetais, neutralizam os radicais livres, que são moléculas instáveis que causam danos celulares e estão associadas ao envelhecimento e a várias doenças crónicas.

Até porque a inflamação crónica é um fator subjacente em várias doenças relacionadas com a idade, como doenças cardíacas, cancro e Alzheimer. Uma dieta rica em ingredientes anti-inflamatórios, como peixes gordos, nozes, sementes e vegetais, pode ajudar a reduzir a inflamação e promover a longevidade.

Sabe qual é a diferença entre ciências da nutrição e dietética e nutrição?

Conexão entre saúde mental e alimentação

Além dos benefícios físicos, uma boa alimentação também exerce uma influência significativa na saúde mental. São vários os estudos que têm comprovado que a dieta está intimamente ligada ao humor, à cognição e ao risco de transtornos mentais como a depressão e a ansiedade.

prato de salada com vários legumes
Ter os habitos alimentares errados pode levar a uma alimentação não saudável e muitos problemas quando for mais velho. | Fonte: Pexels

O cérebro é um órgão altamente metabólico que requer um fornecimento constante de nutrientes para funcionar corretamente. Ácidos como o omega-3, encontrados em peixes gordos, sementes de linhaça e nozes, são essenciais para a função cerebral, enquanto a deficiência de vitamina B12, ferro e ácido fólico pode estar associada à fadiga mental e ao risco de depressão.

Além disso, há uma crescente evidência de que dietas ricas em comida ultraprocessada e pobre em nutrientes estão associadas a um risco maior de depressão. Por outro lado, dietas como a mediterrânea, que é rica em frutas, vegetais, grãos integrais, peixes e azeite, têm sido associadas a um menor risco de depressão.

Outra questão muito importante que costuma ser ignorada é a conexão entre o cérebro e o intestino. O intestino e o cérebro estão conectados pela eixo intestino-cérebro, e a condição do microbioma intestinal pode influenciar diretamente a saúde mental. A saúde digestiva é fundamental para a absorção eficiente de nutrientes e para o funcionamento adequado do sistema imunológico e tem um impacto direto no seu bem-estar emocional.

Desta forma, uma dieta equilibrada pode promover a saúde digestiva de várias formas:

  • Fibra dietética: a fibra é essencial para a saúde digestiva. Aumenta o volume das fezes, facilitando a evacuação e prevenindo a constipação. Além disso, a fibra serve de alimento para as bactérias benéficas do intestino, promovendo um microbioma saudável;
  • Hidratação: a água é crucial para o processo digestivo. Ajuda a dissolver os nutrientes, facilita a digestão e a absorção dos mesmos, e previne a constipação. Manter-se adequadamente hidratado é essencial;
  • Alimentos fermentados: ingredientes fermentados, como iogurte, kefir, chucrute e kimchi, contêm probióticos que ajudam a manter um equilíbrio saudável de bactérias no intestino e podem melhorar a digestão, reduzir a inflamação e fortalecer o sistema imunológico.

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Controlo de peso e metabolismo

Não poderíamos falar sobre ter uma vida saudável sem referir o peso. Não queremos levar ninguém à contagem de calorias diárias, mas a verdade é que manter um peso corporal adequado é crucial para a saúde geral e está diretamente relacionado com os hábitos alimentares que mantém.

pessoa a cortar legumes numa tábua

A obesidade é um fator de risco para diversas doenças e uma dieta equilibrada permite controlar o peso corporal, ao promover um metabolismo saudável e evitar a acumulação excessiva de gordura corporal.

Para manter o peso, é necessário equilibrar a ingestão de calorias com o gasto energético. Uma dieta rica em fibras, com frutas, vegetais e grãos integrais, promove a saciedade e ajuda a controlar a ingestão calórica. Além disso, a escolha de fontes de proteína magras e gorduras saudáveis pode contribuir para um metabolismo mais eficiente.

Isto porque estes elementos têm um efeito termogénico, o que significa que aumentam o gasto energético durante a digestão. Ou seja, exigem mais energia para serem digeridos, o que pode contribuir para o controlo do peso. Pelo contrário, os alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares, gorduras saturadas e aditivos químicos, são facilmente consumidos em excesso devido ao seu alto teor calórico e baixo valor nutricional.

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Melhores escolhas

A substituição por opções mais saudáveis, como frutas, vegetais, nozes e sementes, pode ajudar no controlo do peso e na prevenção da obesidade.

E se tiver dificuldade na transição para um estilo de vida mais equilibrado, não hesitem em pedir auxílio a um profissional. Parte do seu papel neste processo é também reconhecer quando precisa de aconselhamento e apoio, e não deve hesitar em fazê-lo. Os nutricionistas e dietistas podem ajudá-lo com as suas escolhas, a determinar o que deve ou não incluir na sua dieta, que tipo de atividades físicas são mais adequadas, etc. Marcar uma consulta com um nutricionista pode responder a tudo isto e muito mais!

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Catarina

Eterna otimista, com um bichinho por viajar. Apaixonada por literatura e ficção. Metro e meio de pessoa, vivo pelo lema "Though she be but little, she is fierce". Trabalho atualmente como tradutora e redatora freelancer.